quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tragédia por conta e em função da imprensa!

Moacir Japiassu* Perdemos o que nos fez humanos (Nei Duclós in Assombro) Ao pé da coluna de Eduardo Almeida Reis no Estado de Minas: RUMINANÇAS – “LUCIANO HUCK PRONUNCIA ‘GRATUÍTO’ FAZENDO A PROPAGANDA DE UMA UNIVERSIDADE” (R. MANSO NETO). Janistraquis leu, também ruminou e pediu passagem: "Considerado, Luciano Huck é menino rico, deve ter estudado nos melhores colégios de São Paulo, foi criado pelo falecido jornalista Mário Escobar de Andrade, durante anos e anos um austero diretor de Playboy, e ainda por cima é casado com a Angélica, que parece alfabetizada. Assim mesmo, pronuncia gratuíto e talvez chame de fluído o fluido que se usa no freio dos carros, como se fosse mais um motorista paulistano." É doloroso, mas infelizmente Luciano Huck não está sozinho nessa querência. Na Redação do Correio de Minas de 1962, o excelente repórter Fernando Gabeira prometia escrever um romance no qual uns anõezinhos (ou seriam duendes?) invadiriam de madrugada as oficinas de uma editora e roubariam letras e palavras. Até hoje Janistraquis aguarda o romance do Gabeira e imagina se seus personagens subtraíssem do idioma as expressões "por conta" e "em função": "Assistiríamos a uma tragédia, considerado; a imprensa brasileira seria obrigada a adotar o tupi-guarani, língua que mais se aproxima do talento geral." *Moacir Japiassu é Jornalista e Escritor Fonte: www.blogstraquis.blog-se.com.br

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