quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

LAU (Liga Atlética Ubaense)

COMEÇAM AS COMPETIÇÕES NA LAU Carlos Roberto Sodré* Faturar só mesmo no campeonato regional da categoria principal. Talvez, por isso mesmo, que a entidade maior do nosso futebol, LAU, Liga Atlética Ubaense, só tem olhos para a principal categoria do esporte preferido do povo brasileiro: o futebol. O início do ano é aquela peleja. Até o tratamento com as categorias de base é feito com menosprezo. Chega alguém do comando e diz: “vai começar o campeonato dos meninos”. Conheço pessoas que dizem abertamente assim: ”tolerar esse campeonato de menino, até o meio do ano, não é mole:” Não se enganem, eles promovem é por que não tem outro jeito! É tempo de mais para competição de menos. Quero dizer que o calendário às vezes fica extenso demais até que chegue o campeonato regional. Para a Liga a única competição que vale a pena é o campeonato regional da categoria principal. O Nicolino José de Carvalho me disse que o presidente, por muitas vezes, reclamou dos recursos de que sua esposa teria destinado aos pagamentos de contas de água, luz, telefone e outros da entidade. No entanto senhor presidente, a LAU cobrou uma boa taxa dos clubes nas semifinais e finais do campeonato regional do ano passado, prática muito exercida em todos os campeonatos já realizados. Então é por isso que a Liga realiza, com tamanha dedicação os regionais, com presenças de profissionais de diversas partes do Brasil. O presidente está dizendo para todos, que o ex-vice-presidente da LAU, Nicolino José de Carvalho, é quem criou todas as taxas. O presidente não gosta de concorrente! A globalização está cheia de concorrência, senhor presidente! O senhor precisa aprender a lidar com as novidades do mundo moderno. Até hoje a LAU não tem á disposição dos dirigentes uma INTERNET. Depois de quarenta anos a serviço da comunicação mundial, o que facilita a vida de todos, essa novidade está longe de encurtar as distancias entre dirigentes de clubes e da entidade. A imprensa precisa conscientizar-se de que o futebol aqui é diferente do promovido pela televisão. Lá os clubes recebem uma boa quantia, enquanto que nas ligas, os clubes só conseguem se movimentar graças aos dirigentes, que são apaixonados. Aí acabam tirando do bolso aquilo que, muitas vezes, poderia ir para mesa dos seus filhos. Eu pergunto para os gênios: onde está a saída? Com quem está o mapa da mina? Para se ter uma idéia, nem os árbitros daqui foram escalados nos jogos finais das competições que fecharam o ano. O negócio é importar tudo. É assim que o presidente gosta! *Carlos Roberto Sodré é Locutor Esportivo

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