Mas na semana passadas tiveram outras emoções. Como a seleção brasileira, por exemplo, ao ganhar da Argentina, deixando Maradona e seus pupilos ainda mais no fundo do poço. Veio a seleção do Paraguai, nesta quarta feira, e completou o serviço. Que coisa boa, ninguém mais fala mal do Dunga. Se não enaltecem o trabalho do técnico, já não encontram motivos para criticá-lo. Dunga, olha meu caro, por aqui você teve sempre a minha simpatia, meu respeito e minha admiração. Estive com você também nos momentos mais difíceis. Estou com a consciência tranqüila quanto a isso. E por aqui, como estão as coisas? Tudo como antes no quartel de Abrantes. Inclusive a cor da consciência das autoridades do esporte: continua amarela. E a tendência é amarelar ainda mais, com o passar do tempo. No sábado à tarde eu estava bem sentado assistindo ao jogo de futebol, dos nossos ídolos, no estádio Afonso de Carvalho, quando um torcedor soltou a seguinte frase: "eles tem juntar os veteranos do Bonsucesso, Industrial, Aymorés, Bandeirante...
E de vez em quando promover um evento dessa natureza". Pedi a palavra. Aí eu disse: olha meu caro torcedor, fica muito difícil realizar o seu sonho. Naturalmente ele quis saber o porquê da dificuldade. Eu continuei. Para colocar em campo os craques do passado, das equipes que você citou, precisamos buscá-los nas suas equipes de origem. Vila Nova de Nova Lima, Democrata de Valadares, Bangu do Rio de Janeiro... E tem gente que pensa que é legítimo fazer campeonato usando o patrimônio alheio.
*Carlos Roberto Sodré é Locutor Esportivo
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