Por Luciano Martins Costa
A disputa entre as poderosas redes Globo e Record, que não tem entre seus protagonistas nenhum personagem que possa ser chamado de santo, coloca em debate mais uma vez a questão da propriedade dos meios de comunicação.
O conflito, que vem sendo chamado de guerra religiosa, porque uma das partes, a Record, é um dos mais belos frutos da iniciativa do empreendedor religioso Edir Macedo, deveria estar provocando amplos questionamentos na imprensa sobre a exploração dos serviços de comunicação no Brasil.
Mas não se vê por aí nenhuma disposição dos jornais e revistas em questionar as ilegalidades e favorecimentos que marcam o setor de rádio e televisão.
Enquanto isso, as duas emissoras disputam a atenção do público com reportagens e editoriais que extrapolam as mais comezinhas recomendações do bom jornalismo.
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