sábado, 29 de agosto de 2009

Doalcei Camargo

Morre o locutor esportivo Doalcei Camargo
Morreu nesta madrugada, de infarto, aos 79 anos, o locutor esportivo Doalcei Benedito Bueno de Camargo, da Rádio Tupi AM, Rio. Doalcei, nasceu em Itápolis, interior de São Paulo, mas mudou-se para Marília, onde o pai recebera o convite para trabalhar na Prefeitura da cidade. Doalcei cresceu nesta cidade e ainda jovem ingressou no rádio. Trabalhou na PRI 2 Rádio Clube (Marília). Aos 17 anos, em 1947, a convite do irmão Wolner Camargo, mudou-se para o Rio de Janeiro onde decolou em sua carreira, começando trabalhar na Rádio Tupi (AM 1280). Com a transferência de Wolner para a Rádio Globo, decidiu acompanhar o irmão e se transferiu para a Rádio Globo. Depois trabalhou na extinta Rádio Continental trabalhando com Valdir Amaral, além das Rádios Guanabara, atual Bandeirantes e Tamoio, todas também do Rio de Janeiro. Depois de algum tempo, retornou a Rádio Tupi e criou a figura do comentarista de arbitragem no rádio brasileiro e lançou Mário Vianna, um ex-árbitro de futebol, para comentar as arbitragens nas partidas. Outro comentarista de arbitragem que trabalhou com Doalcei, foi Benjamin Wright, pai de José Roberto Wright que atualmente trabalha na TV Globo e também é ex-árbitro de futebol. Doalcei também trabalhou na Rádio Nacional. Há algum tempo parou de narrar partidas de futebol e passou a participar da "Mesa Redonda", todos os domingos, de 12 às 15 horas, programa comandado pelo Luiz Ribeiro, da Rádio Tupi. Doalcei era tratado carinhosamente por "Dodô", pelos seus amigos e admiradores.
Fonte: www.joserobertomendonca.blogspot.com

Um comentário:

Mário Romero disse...

Doalcei, carinhosamente tratado pelos amigos como "Dôdo", foi o mais vibrante e arrojado locutor esportivo de todos os tempos. Tive a grata satisfação de ouvi as suas narrativas de: 1971 à 1986, no radinho de pilhas, ele era o máximo, não somente na narração dos gols, mas ele nos levava para o gramado, era como se estivessemos vendo o jogo, além de narrar em cima do lance, a sua linguagem era especial e maravilhosa de ouvir. Temos que aceitar a realidade de não tê-lo mais aqui na terra, ele se foi, mas fica conosco para sempre. Isso é fato.