sábado, 30 de maio de 2009

Radiodifusão

Qual será o caminho? Especialistas reunidos em Brasília durante o 25° Congresso da ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) parecem ter chegado a algumas conclusões a respeito do futuro do rádio. 1°: Ele será digital (o padrão deve ser o americano) 2°: A convergência das mídias é mais benéfica do que o contrário (3G, internet, etc...) 3°: As redes via satélite ganharão força (com janelas locais na programação) 4°: Talvez o AM tenha um padrão diferente ( pode ser o DRM) 5°: Muitos radiodifusores irão migrar para o FM (a Tupi Am já está fazendo isso, mas outras já fizeram nos grandes centros, como a Rádio Bandeirantes de São Paulo) 6°: Os radiodifusores precisam se reunir em torno das Associações regionais 7°: O negócio rádio pode ficar inviável economicamente 8°: Emissoras religiosas ou de políticos devem prevalecer em cima das comerciais 9°: Não é hora de desistir de manter o rádio gratuito e federativo no Brasil AM em alerta máximo Ficou claro no 25° Congresso de Radiodifusão realizado, de 19 a 21/05, em Brasília, que o rádio Am passa por um momento delicado. A perspectiva do digital não se confirmou com o sistema americano e o DRM ainda precisa ser testado. Como há uma inclinação dos radiodifusores para o IBOC a saída para o rádio AM talvez seja a de aproveitar os canais adjacentes do FM Digital para colocar as emissoras de AM de novo no páreo da digitalização.O problema é que nem todo radiodifusor proprietário de rádio AM tem canal em FM. Então o que fazer? O Fórum do Rádio AM, presidido por Hilton Alexandre (proprietário da Rádio do Comércio de Barra Mansa e presidente da Aerj) tenta buscar soluções. São propostas como a criação de um selo de qualidade que permita que o ouvinte de AM possa indentificar, na hora da compra do receptor na loja, quais marcas possuem aparelhos com qualidade de recepção compatíveis com o padrão de sugerido pela ABERT. Outra: Que o Governo analise a possibilidade de passar - logo que isso seja viável - o canal de 06 VHF, que será entregue pelas emissoras de TV ao Minicom assim que completar a digitalização, para as AMs poderem virar rádio digital na banda 88,7 de FM. A preocupação é tanta que já tem radiodifusor estimando quando começará a ficar inviável comercialmente as AMs no Brasil. Para os grandes executivos do meio, em cinco anos o negócio fica inviável. A confirmação desta tese está nas parcerias que começam a aparecer nos grandes centros. No Rio a Super Rádio Tupi começa a operar no FM no dia primeiro de junho, no antigo canal da Nativa FM que ocupará o canal da futura extinta ANTENA UM. Ricardo Raymundo, diretor artístico das rádios TUPI E NATIVA FM, esclareceu que esta é apenas umas das soluções do Grupo, que também virou rede e já está presente na internet e no iphone da Apple. Fonte: www.calfredosoares.blogspot.com *Carlos Alfredo é Jornalista CONSIDERAÇÕES: Ainda sou um amante do Rádio AM, apesar da falta de qualidade do sinal. Pena que nesse, e nos outros congressos também, não se trata da aprovação do PL 256/91, da ex-deputada Jandira Feghalli, que dorme nas gavetas do congresso. Nele, é pedida a regulamentação dop artigo 221 da Constituição Federal, ainda de 1988. Com essa aprovação, as rádios ditas "evangélicas" terão que se adequar. Por que que o ministros e os políticos, os atuaia e os antecessores, não fazem, ou não fizeram nada?. É medo de perder "vaga no céu" ou perder o voto dessa gente? Carlos Alberto Fernandes Ferreira Radialista - DRT/MG 4017/99 Em tempo: PROJETO DE LEI No 256, DE 1991 (Apensados: PL no 5416/2001 e PL no 5517/2001 Artigo 221 da Constituição Federal A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

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