sábado, 2 de maio de 2009

Campeonato Carioca

Dez personagens das finais no Rio
Roberto Assaf*
A exemplo do que se disse na semana passada, em relação às 10 maiores decisões do Estadual, escolher apenas 10 personagens, em quase 60 anos de Maracanã, também foi uma tarefa árdua. Na realidade, por mais que se tente, é quase impossível agradar a todos, pois existe sobretudo a memória afetiva de cada um. Haverá sempre uma cobrança.
Por isso, é claro, sobraram grandes figuras, como Vavá, Telê, Gérson, Flávio Minuano, Jairzinho, Zico, Rivelino e Roberto Dinamite, imaginem... Faltaram também o goleiro Marcial, herói absoluto da conquista rubro-negra no Fla-Flu 0 a 0 de 1963, o ponta Maurício, que pôs fim a 20 anos de jejum do Botafogo, e o atacante Jean, sempre cobrado pela torcida do Flamengo, mas que marcou três gols na final Flamengo 3 x 1 Vasco de 2004.
Isso sem falar em criaturas folclóricas, como o ladrilheiro Roberto, aquele da decisão Flamengo 2 x 1 Vasco no Carioca de 1981. E o lateral Jorge, que deu ao América o único Carioca do clube na história do Maracanã? E Almir Pernambuqinho, o anti-herói do título do Bangu em 1966? Pois é. Mas são só 10. E é necessário estabelecer um equilíbrio entre os quatro grandes, e mais, tentar situá-las entre seis décadas. Enfim, foi o que se pôde fazer. Mas, a exemplo da semana passada, os protestos são livres.
1955 - Dida (Flamengo 4 x 1 América)
1957 - Paulinho Valentim (Botafogo 6 x 2 Fluminense)
1962 - Garrincha (Botafogo 3 x 0 Flamengo)
1971 - José Marçal Filho (Fluminense 1 x 0 Botafogo)
1977 - Tita (Vasco 5 x 4 Flamengo)
1978 - Rondinelli (Flamengo 1 x 0 Vasco)
1984 - Assis (Fluminense 1 x 0 Flamengo)
1988 - Cocada (Vasco 1 x 0 Flamengo)
1995 - Renato Gaúcho (Fluminense 3 x 2 Flamengo)
2001 - Petkovic (Flamengo 3 x 1 Vasco)
*Roberto Assaf é Jornalista

2 comentários:

Fernando disse...

Os dois últimos, com certeza, os mais marcantes pela situação!

Alexandre M. B. Berwanger disse...

Engraçado como o rubro-negro Assaf esqueceu que na partida anterior o BFR ganhou do FFC com um gol de pênalti inexistente (na única derrota do Flu no campeonato), cuja malandragem foi bastante comemorada pelos botafoguenses após o jopo, já pela fase final de 1971 e que deu a vantagem ao BFR na partida final, assim como esqueceu-se do zagueiro rubronegro Tomires, que quebrando a perna de Alarcon no início do jogo decisivo, zagueiro do América na final de 1955, quando não haviam substituições, deu o título ao Flamengo naquele ano.