O Central foi muito esperado pela população que ansiava por um teatro moderno que fosse capaz de abrigar os melhores eventos e artistas da época. O projeto e construção ficaram sob a responsabilidade do arquiteto Raphael Arcuri, da Companhia Pantaleone Arcuri. Em registros históricos na Biblioteca Murilo Mendes, revelam que Raphael Arcuri não poupou na elaboração e execução do projeto do Cine-teatro, como o uso de materiais oriundos da Inglaterra, o que gerou ainda mais comoção entre os populares.
O Central chama a atenção pela sua suntuosidade e elegância, vista somente em teatros nos grandes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo. Em seu interior, apresentam-se pinturas de Ângelo Bigi, (homenageado com nome de rua no bairro Linhares), artista italiano que residia no Brasil. Bigi morreu em 1953.
Quem quiser conhecer um pouco mais da história do teatro pode agendar visitas guiadas ao espaço inaugurado em 30 de março de 1929.
Durante a visita, serão contadas histórias de como uma fábrica foram transformada no centro cultural, da restauração do prédio e a finalidade de cada espaço. As exposições em cartaz também ganham explicação especial.
As visitas podem ser agendadas durante toda a semana e a entrada é franca.
Theatro Central Endereço: Praça João Pessoa, s/nº, Centro, Juiz de Fora. Informações: (32) 3215-1400.
Um comentário:
É uma beleza tão mal apreciada pelo JuizForano...
Adoro o Central!
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