domingo, 18 de janeiro de 2009

O Tupi e seu interminável calvário

A crise financeira dos clubes do futebol brasileiro é geral. 
Exemplos de dívidas milionárias não faltam entre os grandes times do País. Mesmo à margem da elite do esporte nacional, o Tupi contribui para essa lista de “inadimplentes“ da bola, com uma dívida de aproximadamente, R$ 4,8 milhões (confira os valores no quadro abaixo). Para equacionar o problema, a direção do Carijó optou por uma medida que pode provocar revolta nos mais apaixonados e apegados. Parte da sede social do clube foi colocada à venda. O quintal da casa carijó será ocupado por estranhos. Troca-se a história por um clube livre do legado deixado pela má gerência de alguns administradores. Mas, como cantou Raul Seixas, será que a solução é alugar o Brasil? O presidente do clube, Áureo Fortuna, é taxativo: — Alienar parte do patrimônio é a única forma de tornar o clube financeiramente saudável — afirmou. Para quem viveu alegrias no local e quiser se despedir, é bom correr. O clube espera bater o martelo ainda em janeiro. — Encaminhamos ao representante dos investidores uma contra-proposta e aguardamos a resposta já na próxima terça-feira — garantiu Áureo. As cifras são altas. Por uma área de aproximadamente 15 mil metros quadrados, o clube espera receber algo em torno de R$ 10 milhões. Para o corretor imobiliário Jorge Troiano, financeiramente falando, o negócio é bom. — Acredito que seria bom negócio para o clube e, até mesmo, para o investidor. O valor especulado é um preço justo para o imóvel — analisou Troiano. O administrador de imóveis e presidente da AJADI (Associação Juizforana de Administradores de Imóveis), Antônio Dias, segue a mesma linha de raciocínio. — O Tupi precisa sanar suas dívidas. O ideal seria encontrar uma outra solução. Como isso não foi possível, os valores especulados são justos. Um preço razoável para região — afirmou. O dinheiro saldaria as dívidas, mas, jamais compensaria o vazio no coração daqueles cresceram, viveram e respiraram a história do clube. 
Fonte: JF HOJE 
CONSIDERAÇÕES: E aos responsáveis (ou irresponsáveis) por essas dívidas não acontece nada? Vão ficar subindo e descendo a rua Halfeld sem nada acontecer?

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