A Defesa Civil de Minas divulgou um balanço na manhã deste domingo (28), sobre a ajuda que tem sido prestada a Muriaé, cidade fortemente atingida pela chuva na Zona da Mata mineira. Duzentas famílias foram retiradas de suas casas no bairro Aeroporto por que há risco de deslizamento de terra na área. Ruas próximas ao desabamento ocorrido na sexta-feira à noite, quando morreram duas pessoas, foram interditadas. As famílias foram conduzidas para abrigos ou estão em casas de parentes.
Durante a manhã, três equipes compostas por bombeiros, assistentes sociais e engenheiros da prefeitura, percorreram áreas de risco na cidade. Uma equipe concentrou seu trabalho no bairro Aeroporto, um dos mais atingidos e outras duas equipes atendem chamados recebidos pelo Posto de Comando, formado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Prefeitura Municipal e Defesa Civil municipal e estadual.
As chuvas que atingiram Minas nos últimos dias têm contribuído para aumentar o risco de inundações em algumas regiões. Mas no município de Juiz de Fora, também na Zona da Mata, onde se localizam as usinas de Marmelos, Joasal e Paciência, não deve ocorrer problemas. De acordo com a Cemig, as usinas não têm capacidade de regularização e, portanto, não influenciam no quadro de eventual inundação decorrente da intensidade das chuvas. Isto porque as usinas são do tipo "fio-dágua", onde o volume de água que entra é o mesmo que sai.
Em Ponte Nova, por exemplo, a chuva impediu a visita do governador Aécio Neves, prevista para o sábado. O rio Piranga voltou a encher.
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