segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Aniversariante de destaque

Washington Carlos Nunes Rodrigues (Rio de Janeiro, 1 de setembro de 1936) é um radialista e jornalista esportivo brasileiro. O "Apolinho", é uma figura respeitada e admirada em todo Rio de Janeiro, por sua credibilidade e simpatia. A imparcialidade de seus comentários fez com que fosse um dos únicos comentaristas com grande aceitação pelas quatro grandes torcidas cariocas, por tratá-las de forma igual. Seu trabalho é reconhecido não só pelo público, mas também pelos colegas de trabalho. Apolinho é detentor de todos os prêmios já criados para homenagear um jornalista esportivo. Washington Rodrigues teve duas passagens pelo time do Flamengo: uma, em 1995, como técnico e a outra, em 1998, como diretor de futebol.
No Jornal Meia Hora, Apolinho escreve a coluna "Geraldinos & Arquibaldos", de conteúdo leve e bem humorado, sempre com análises precisas, baseadas no seu grande conhecimento sobre futebol adquirido ao longo de uma carreira repleta de experiências dentro do esporte. Na Rádio Tupi comanda desde 1999 o Show do Apolinho. O programa vai ao ar de 17h às 19h e é líder absoluto de audiência. Washington também é o comementaista titular da equipe de esportes da Rádio Tupi, comandada por Luiz Penido.
Carioca de nascimento, o Apolinho, tem ligações familiares nas cidades de Ewbank da Cãmara-MG e Itaperuna-RJ. Washington é pai do Repórter Esportivo da Rádio Transamérica do Rio de Janeiro. Em tempo: Washington Rodrigues ganhou o apelido de "Apolinho" porque usava um microfone sem fio que era utilizado pelos astronautas da missão Apolo, em 1969. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington_Rodrigues

Um comentário:

o futebol visto da arquibancada disse...

O Apolinho é um comentarista de primeira qualidade, tanto na educação quanto na conduta e profissionalismo à frente da rádio Tupi do Rio.
Faço uma homenagem a ele com narrações dos grandes radialistas de outrora:
Bordões/Jargões - O estilo incomparável nas narrações esportivas
Ah, os bordões… Cada locutor cria os seus ou melhora outros.
Assim, temos narrações do lugar comum ao criativo, que se consagra junto a torcida.
Afinal, a falta de imagem obriga ao preenchimento da imaginação com a fala, o que não é para qualquer um. Assim, um bom locutor radiofônico tem que ser, também, bom de papo, criativo e rápido de raciocínio, recursos indispensáveis para manter a assistência ligada, sobretudo quando o jogo está entediante. Aí vale prosa, poesia, anedota..
Os jargões criativos, foram capazes de ditar moda entre os amantes do
futebol e deixaram inúmeros discípulos. Abaixo alguns radialistas famosos do Rio e de São Paulo e seus bordões:

VALDIR AMARAL - O relóóógio maarcaaa….
Quando alguém ia bater uma falta, o Waldir narrava assim: o
visual é bom! Tem bala na agulha o Roberto Dinamite! Apontou atirou e é gol. Depois que saía o gol, ele continuava: choveu na horta do Vascão, Roberto! Dez é a camisa dele! Indivíduo competente o Roberto! Tem peixe na rede do São Cristóvão.
JORGE CURI - teeeeeempo e placaaaarr no maaaiooorrr do muuuuundoooo!!!
MARIO VIANNA - o comentarista de arbitragem que, por sua vez, dizia:
gooooool legal. Sou Mário Vianna com dois enes.
Quando o Juiz invertia uma marcação e Mário Vianna era solicitado pelo
narrador para opinar, ele urrava pelo microfone da rádio Globo:
Errrrrrrroooooooouuuu!Errrrrrrroooooooouuuu!
Se algum árbitro apitasse mal uma partida, Mário Vianna
dizia: “hoje este juiz vai comer carne de pescoço”. Sem esquecer que,
quando havia um impedimento, Vianna gritava na cabine da Globo: banheira!.
Fora do contexto, uma história sobre Mário Vianna. Ele era forte como um touro e pertencia a Polícia Especial, que foi extinta e era conhecida pela violência. Quando atuava como Juiz ao terminar uma arbitragem desastrosa, favorecendo ao Botafogo (diziam que era o clube para quem torcia) alguém foi avisá-lo: Mário não saia agora do vestiário, a torcida está enfurecida aí fora a sua espera, no que Mário respondeu: Pois bem, avise a torcida que ela é que tem de se preocupar porque daqui a pouco eu vou sair!
DOALCEI CAMARGO - Lá vem Zico, disparooooooouuu… É gooolll!!!!
ODUVALDO COZZI - para o então reporter que ficava atrás do gol:Fala ô Valdir.
CELSO GARCIA -com o seu famoso bordão: atenção garoto do placar do
Maracanã coloque um para o Vasco, zero para o São Cristovão.

FIORI GIGLIOTTI - Uma das lendas do rádio esportivo brasileiro, abria
suas
transmissões com o bordão: ‘Abrem-se as cortinas do espetáculo. ’Fiori pode ter sido o maior narrador de gols de Pelé, e a narração característica era: Atenção, desce Pelé , é fogo……goooool, uma beleeeeeza de goooool torcida brasileira.
PEDRO LUIS - fez sucesso narrando na Copa do Mundo: “É fabuloso este futebol brasileiro. Quantas vitórias consegue pelos gramados do mundo.” Conseguia com poucas palavras vislumbrar o panorama da jogada. Pedro Luiz, foi altivo, narrou normalmente a derrota do Brasil na copa de 1950 sem deixar transparecer nada. Elogiou os uruguaios legítimos campeões.
OSMAR SANTOS - Extremamente ágil e tecnicamente perfeito nas narrações, ganhou notoriedade pelos jargões que caíam facilmente na boca do povo, tais como ‘ripa na chulipa e pimba na gorduchinha’, ‘é lá que a menina mora’, ‘é fogo no boné do guarda’, ‘pisou no tomate’ e ‘bambeou mas não caiu’. Sem falar, é claro, do inesquecível ‘iiiiiiii que golllllllllllllllll’, a cada vez que a bola balançava as redes. No auge, chegava a pronunciar 100 palavras por minuto sem engasgar nenhuma vez. A dramaticidade que impunha a cada lance era capaz de prender o ouvinte durante a partida inteira.
EDSON LEITE - O meu cronômetro marrrrrca….1o tempo..1 x 0…o Palmeiras vence.
Bola com Dorval, que passa para Pelé que atira para o
arrrrrco….seguuuuura Valdir.
Os famosos Jose Carlos Araujo e Jose Silverio não estão aqui relacionados porque estão em evidência.
Gilberto Maluf