Frases que nunca mais ouviremos: "Madame, sua liteira chegou", "Quem será o center-forward do scratch?" e "Trabalhadores do mundo, uni-vos".
Os trabalhadores do mundo são vítimas da globalização perversa que aboliu as fronteiras para empregadores atrás de mão-de-obra barata e desregulada, mas não para eles. Trabalhadores do mundo rico são prisioneiros das vantagens que conquistaram, que os impedem de competir com os trabalhadores do mundo pobre. Estes não podem ser solidários com suas reivindicações de tarifas altas para proteger seus empregos pois perderiam os seus. Nenhuma solidariedade proletária é possível num mundo em que o capital vai atrás do lucro onde quiser e o único internacionalismo permitido ao trabalho é a migração ilegal e o tráfego tétrico de empregos exportados cruzando com desemprego importado.
Economistas neoclássicos dizem que o exercício continuado do livre comércio dará razão ao ur
*Luiz Fernando Veríssimo é Jornalista e Escritor
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