sábado, 8 de março de 2008
Dalmo Bozzano: Árbitro ou Arbitrário
Adalberto Day
Dalmo Bozzano, considerado por muitos como o maior árbitro de Santa Catarina, tendo inclusive chegado a FIFA. Uma carreira profissional de 26 anos (1972-1998) e mais de 1600 por toda Santa Catarina, Brasil, América do Sul, Estados Unidos e Europa, sem nunca ter seu nome associado à preguiça, incompetência, ou corrupção.
- Eu lembro do Dalmo desde nossa infância, quando ele morava no Bairro Progresso, morro do Sestrem e eu na Rua da Glória. Em certas partidas “as famosas peladas”, Dalmo até por não ter sido um grande jogador, às vezes apitava os jogos. Foi um árbitro pôlemico, para alguns e egocêntrico para outros, mas a verdade é que Dalmo fez história. Apitou quase todas as decisões do futebol catarinense enquanto árbitro. Uma de suas frases famosas “não ganho horas extras” referindo-se ao não acrescentar descontos após os 90 minutos regulamentares.
- Dalmo Bozzano Nasceu em Blumenau na véspera de Natal 24 de dezembro de 1952.
Dalmo Bozzano esteve em minha residência, e me trouxe um livro autografado, conversamos durante mais de 3 horas, sobre sua trajetória como Árbitro e suas andanças pelo mundo.
Saiba mais, Dalmo publicou um livro contando sua carreira em 2007, intitulada “DALMO BOZZANO - Árbitro ou Arbitrário – Editora Tribo da Ilha. .. O livro foi dedicado a sua mãe (Hilda) que mesmo xingada em todos os jogos, nunca economizou velas e orações para que ele tivesse boas arbitragens.
http://adalbertoday.blogspot.com/
Dalmo Bozzano é pai de Giuliano Bozzano
O jogo entre Figueirense e Juventus, pelo Campeonato Catarinense de Futebol de 1996, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, foi histórico para a família Bozzano.
Reuniu, pela primeira e única vez, no trio de arbitragem, o veterano Dalmo, seu filho Giulliano e o sobrinho Welinkson. Pai e filho ainda fariam dobradinha em campo numa partida entre Atlético Paranaense e Sport Recife, pela Copa do Brasil do mesmo ano, mas duas temporadas depois, Dalmo Bozzano se despediria da atividade convencido de que a família continuava bem representada no apito.
Giulliano Bozzano nasceu com talento de árbitro. A paixão pelo ofício do pai o levou a se inscrever na Liga Blumenauense de Futebol aos 15 anos, atuando em torneios amadores, primeiro como mesário, depois como auxiliar e finalmente árbitro.
Aos 18 anos, já cursando Direito na Furb, Giulliano foi aprovado no teste da Federação Catarinense de Futebol e demonstrou experiência logo no primeiro jogo pelo Campeonato Catarinense de 1995, entre Juventus e Marcílio Dias.
Com 19 anos, o filho de Dalmo Bozzano fez o teste da Confederação Brasileira de Futebol e novamente surpreendeu, sendo o árbitro mais jovem da história do futebol brasileiro (até então o regulamento só aceitava candidatos com 22 anos). A estréia na série A do Brasileirão foi em 1996, em pleno Morumbi, num jogo entre Corinthians e Coritiba.
Obs: O ano de 1968 foi especial para a arbitragem Catarinense. Neste ano, o árbitro Iolando Ehrat Rodrigues apitou a primeira partida de um catarinense no Maracanã entre Metropol e Botafogo.
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2 comentários:
Valeu Carlos
Eu fico muito feliz e o Dalmo também, pela inclusão em seu blog sobre o nosso grande Dalmo Bozzano. Quanto ao seu filho Giuliano, só tenho a dizer que “filho de peixinho, peixinho é”, sem a menor contestação já é um um grande árbitro.
Parabéns pelo seu blog. Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau SC.
Obrigado pela visita e pelo comentário. Volte sempre!
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