segunda-feira, 24 de março de 2008

Carga Tributária

Desempenho favorável foi atingido mesmo com a perda da cobrança da CPMF
BRASÍLIA-DF - Mesmo sem a CPMF, extinta no mês de janeiro, a receita comimpostos e tributos federais cresceu 10,2% em fevereiro, já descontada ainflação, e somou R$48,1 bilhões. O valor foi um recorde de arrecadação parao período. O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirmou que ocrescimento da arrecadação deve seguir a mesma proporção ao longo do ano, ouseja, a expectativa é manter o aumento de 10% da receita com impostosfederais em 2008. Se o desempenho do PIB for de 5% neste ano, como prevê oministro da Fazenda, Guido Mantega, a alta da arrecadação será o dobro docrescimento econômico. "Esperamos manter esse nível de arrecadação. Estamosem um patamar que demonstra o crescimento da economia. Agora estamos falandoem crescimento de 10% (da receita com tributos federais)".Mesmo com o resultado, Rachid não admite que a carga tributária estejaaumentando. Sem citar números, o secretário afirmou que, tirando os impostospagos pela indústria de cigarros e outros fatores de arrecadação atípicos,"a carga tributária certamente caiu". A carga de 2006 foi de 34,2% do PIB. A de 2007 ainda não foi divulgada. Nosdois primeiros meses do ano, a arrecadação já soma R$111,5 bilhões, 15,6%acima do primeiro bimestre de 2007 em termos reais, descontada a inflaçãomedida pelo IPCA. Em relação a janeiro, a arrecadação do mês passado foi23,46% menor. Mas no primeiro mês do ano, a receita com tributos federaisfoi de R$62,9 bilhões, um volume considerado "atípico" pelo secretário daReceita. Apesar do aumento de 15,6% na arrecadação no ano, Rachid se mostroupouco receptivo às desonerações fiscais em estudo pelo governo, como apolítica industrial e a criação de alíquotas intermediárias do Imposto deRenda para Pessoa Física.
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