segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Tv Brasil

“Discussão sobre sede é irrelevante”, diz Tereza Cruvinel Marcelo Tavela A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e o Centro de Informações das Nações Unidas (Unic) firmaram na segunda-feira (25/02) um acordo de cooperação, visando à troca de material e treinamento de pessoal das duas entidades. Após a reunião, parte da cúpula da EBC comentou episódios recentes relativos à empresa, como a discussão entre deputados sobre mudar a sede da emissora para Brasília. "Essa discussão é irrelevante", disse Tereza Cruvinel, presidente da EBC. Sede No debate na Câmara, a discussão sobre o local da sede da empresa voltou à tona. “Essa discussão é irrelevante”, afirma a presidente sobre a aprovação da MP na Câmara. “Acho que as bancadas de Brasília e do Rio cometeram um equívoco. Há a falsa idéia de que, mudando a sede, leva-se a TV. Na prática, não muda nada”, continua. “A única coisa que muda é o foro. Não se vai levar a TVE para Brasília”, completa Orlando Senna, diretor-geral da EBC. Tramitação da MP “Consideramos todas as contribuições do deputado (Walter) Pinheiro (relator da MP) positivas. As mudanças no conselho são legítimas, assim como a contribuição”, avalia Tereza sobre a criação da Contribuição para Radiodifusão Pública. Para a votação no Senado, Tereza está otimista, mesmo esperando mais dificuldades. “A MP obteve 336 votos na Câmara, o suficiente para aprovar uma emenda constitucional. No Senado, não vai ser a mesma coisa, mas estamos confiantes. Teremos uma audiência pública amanhã”, diz. Jornalismo e debate Helena Chagas, diretora de jornalismo da empresa, disse que o jornalismo da TV Brasil completa uma “primeira fase” em março, e implantará a próxima até julho. “O primeiro momento consistiu um colocar o Repórter Brasil [telejornal da emissora, com duas edições diárias] no ar. Tivemos um mês para isso, foi rápido e considero uma experiência bem sucedida. A segunda fase é aprimorar o Repórter Brasil e criar uma linha de programas de reflexão, com entrevistas e debates”, informou. “É o que chamamos de programas jornalísticos especiais”, definiu Orlando. Correspondentes Em março, a TV Brasil estreará seu primeiro correspondente fixo, em Angola, e há a expectativa de que até o fim do ano ter jornalistas na Argentina, Venezuela e Estados Unidos. “Tudo depende de orçamento. Com Buenos Aires e Caracas, teríamos alguém em cada ponta da América do Sul. E Estados Unidos tornou-se inevitável com as eleições”, diz Helena. Programação e transmissão Para o próximo mês, também é esperada a estréia de mais programas, mas ainda não haverá uma mudança total na programação. “Sempre dissemos que a TV teria uma renovação gradual, mediante a avaliação da grade atual. Não contávamos com o atraso das atividades do Congresso; esperávamos que a MP fosse votada no fim do ano passado. Sem a aprovação, é como se mover sobre areia movediça”, compara Tereza. “Até a identidade visual é provisória, e ainda não podemos abrir licitação para escolher a definitiva”. Tereza sustenta que a grande renovação se dará com os programas independentes, mas que só terão impacto no próximo ano. ONU e mais parcerias A colaboração com a ONU possibilitará a EBC de usar conteúdo produzido pelo serviço de rádio e televisão das Nações Unidas. Já estão definidos o uso do programa “21st Century” e “UN in Action”. Haverá produção de material conjunto, e o Unic participará do treinamento de profissionais da EBC para questões internacionais. “Carlos Júnior, o correspondente em Angola, já está escrito no curso de cobertura em áreas de guerra que estamos organizando com o exército”, acrescenta Giancarlo Summa, diretor do Unic. Já há conversas para parcerias semelhantes com a PBS, a TV pública americana, com emissoras européias e africanas, como a Televisão Pública de Angola, que dará apoio a Carlos Alberto Júnior em Luanda. http://www.comunique-se.com.br/

Um comentário:

Edson Basilio disse...

Fiz a visita que você pediu. Agora você fica me devendo outra.
Abraço