quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Carnaval de Juiz de Fora - Marchinhas

05º concurso de marchinhas carnavalescas de Juiz de Fora DE 2015 

Prêmio Nilton Cocada*

Foram inscritas 41 composições, com 12 selecionadas para o CD.

As 12 marchinhas finalistas, por ordem alfabética:

01 - Amor no Facebook, de Ricardo Barroso - Juiz de Fora; 
02 - Bacharel do Cavaquinhode Arthur Bastos, Vinicius Faria,
Cássio Bastos e Ana Paula Guerra - Juiz de Fora; 
03 - Boteco do Joaquim
de Messias da Rocha e Paulo Canário - Juiz de
Fora; 
04 - Doce Mentira, 
de Nely Gonçalves - São João Nepomuceno; 
05 - É o Salário, de Ivaldo Filho - Cataguases; 
06 - Fantasiado de Perude Carlos Alberto Araújo das Neves, Sérgio Luiz Araújo das Neves, Nilson Antônio de Lima e Jerônimo da Silva - Juiz de Fora; 
07- Guaraná com Rolha, de Bruno Nogueira - Juiz de Fora; 
08 - Eva e Adão no Paraíso, de Thiago Miranda e Raimundo de Lima - Juiz de Fora; 
09 - Ilusão do Carnaval, de Toinho Gomes - Juiz de Fora; 
10 - Revival de Carnaval, de Gabriel Elias Campos - Juiz de Fora; 
11 - Tô no Jeito, de Daniel Goulart e Edson Leão - Juiz de Fora; 
12 - Uma Marchinha de Nada, de Adriano Brandão de Oliveira e
Juan Felipe Souza Oliveira - Juiz de Fora.

*Nilton Santos, o Mestre Cocada, nasceu em Rio Pomba, em 29 de julho de 1924.

São João Nepomuceno e Juiz de Fora
Morou em São João Nepomuceno, posteriormente, mudou-se para Juiz de Fora, no final da década de 1930.   

Granbery
Estudou no Colégio Granbery, onde formou três grupos musicais. 

Som de Ouro
Organizou o conjunto Som de Ouro, no qual era cavaquinista e compositor.   

Turunas do Riachuelo 
Em 1942 ingressou na Escola de Samba Turunas do Riachuelo, onde foi compositor. Participou como cavaquinista, do Regional Turunas do Riachuelo, comandado por Ministrinho, e de programas das rádios PRB3, Industrial e Tiradentes, com destaque para os programas  “Onda Azul” e Brincando com o Samba”.   

Primeiro sucesso 
Sua primeira composição de sucesso foi “Homenagem aos Sambistas”, em parceria com Oceano Soares, no qual são homenageados José Moura Leal e Antônio Alves da Silva, o Chocolate, turunenses falecidos em um acidente automobilístico, na descida do Morro do Imperador, com sete vítimas fatais. O acidente ocorreu em 31 de agosto de 1947 e o samba foi cantado no carnaval de 1948.   

Carnaval do centenário 
No carnaval de 1950, por ocasião do centenário de Juiz de Fora, compôs, em parceria com Oceano Soares, "Hino a Juiz de Fora".  Sucessos “Adeus Paulo da Portela”, com Sol e Mar Soares; “Cidade Operária” e “Esquecimento”, com Dormevilly Nóbrega;  “Saudades da Catarina”, “Barracão Vazio” e “Imperatriz”, com Oceano Soares;  “Encontrei o Caminho”, “Pra Esquecer”; “Luz do Meu Caminho” e “Meu Martírio”, com Ministrinho (Armando Toschi). 

Concurso 
Venceu em 1970 o concurso estadual de música de carnaval, realizado em Belo Horizonte e promovido pela Rádio Inconfidência, com o samba "Se a escola não sair", em parceria com Felisberto Alonso Perez (1915/1981).  

Bacharéis do Samba 
Foi cavaquinista do grupo Bacharéis do Samba e realizou o show “O Cavaquinho e o Samba”, no Centro Cultural Pró-Música e na Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora.  

CD no tempo do rádio 
Teve as músicas compostas em parceria com Oceano Soares, gravadas por Normando Luiz, "Será?" e "Falar pra quê?", e a composição solo "Nenhuma mulher vale tanto".  

Mestre Cocada morreu em Juiz de Fora, aos 71 anos, em 01º de outubro de 1995, após submeter-se a um cateterismo.


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