“Bambas do Samba”
A exposição “Bambas do Samba” apresenta 20 painéis de graffiti com homenagens a 18 personagens marcantes da história carnavalesca da cidade.
As obras, distribuídas entre o Parque Halfeld e Praça Antônio Carlos, foram criadas por grafiteiros locais convidados pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) e coordenado por Fernanda Cruzick, assessora da Funalfa na área de artes visuais.
Os painéis resgatam trajetórias de sambistas e carnavalescos:
- Armando Toschi, o Ministrinho (1914/1996) - Foi compositor, instrumentista e cantor e é nome de praça, em Juiz de Fora;
- Carioca (1943/2021) - Nascido em São Gonçalo, veio para Juiz de Fora em 1978 e foi um dos principais compositores do Bloco do Beco e integrava o “Trio de Ouro”, junto com Mamão e Toinho Gomes;
- Clério Pereira de Souza, o Pimpinela (in memoriam) - Artista plástico, integrante da Sociedade Filarmônica Antônio Parreiras, foi Rei Momo por mais de 30 anos em Juiz de Fora;
- Euclides Manoel (1914/2011) - Industrial, comerciante e árbitro de futebol, fundador da Escola de Samba Castelo de Ouro, do bairro São Benedito;
- Fernanda Müller (1972/2013) - Personagem trans, rainha da Parada Gay e rainha da bateria do Turunas do Riachuelo e Unidos do Ladeira;
- Flávio Aloísio Carneiro, o Flavinho da Juventude (1950/2020) - Foi cantor, compositor, professor e autor e coautor de mais de 40 músicas, entre sambas de enredo.
- Geraldo Pereira (1918/1955) - Sambista e compositor que teve a música “Sem compromisso” gravada por Chico Buarque;
- Geraldo Santana (1930/2011) - Sambista, cantor, compositor, instrumentista, dividiu palco com Jorge Aragão e Jamelão (1913/2008);
- Jairo (in memoriam) - Primeiro homem que se vestiu de baiana em Juiz de Fora, desfilando no Turunas do Riachuelo);
- José Carlos de Lery Guimarães (1933/1999) - Advogado, professor, procurador do INSS, trovador, teatrólogo, compositor, radialista e jornalista), trabalhou no rádio e TV de Juiz de Fora e Rio de Janeiro, compôs o antológico "Mascarada Venezia" para a Escola Feliz Lembrança;
- José Carlos Passos, o Zé Kodak (1947/2021) - Conhecido como General da Banda, integrou o grupo que fundou a Banda Daki em 1950 e se tornou figura icônica do Carnaval de Juiz de Fora;
- José de Paula, o Ângela Maria (1944/2022) - Com o nome artístico inspirado na cantora Ângela Maria (1919/2018), foi destaque da Escola de Samba Partido Alto e figura folclórica da torcida do Tupi Foot Baaal Club;
- José Francisco Garcia, o Zezé Garcia (1938/2024) - Carnavalesco, em Juiz de Fora desfila no Turunas do Riachuelo e no Rio de Janeiro, na Mangueira;
- Júlio Guedes (1951/2014) - Rei Momo por 12 anos, passando o “bastão” ao irmão gêmeo Carlos Guedes;
- Lecy da Juventude (1946/2024) - Foi uma das fundadoras da Escola de Samba Juventude Imperial e mãe da cantora Sandra Portella;
- Nancy de Carvalho (1935 /2017) - Irmã de Djalma de Carvalho (1919/1990), primeira porta bandeira de Juiz de Fora. Uma das fundadoras do Bloco do Beco;
- Nelson Silva (1928/1969) - Foi mestre-sala, compositor, instrumentista e considerado um dos maiores nomes da música, em Juiz de Fora;
- Sérgio Silveira, o Serjão (1961/2014) - Produtor cultural, músico, cantor, foi Rei Momo em algumas edições do Carnaval de Juiz de Fora.
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