quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Literatura

"Brumadinho - A engenharia de um crime"

Não foi acidente. A frase pintada em cartazes de protesto logo após a maior tragédia socioambiental da história do Brasil não estava errada. A Vale sabia dos riscos elevados de ruptura da barragem da mina de Córrego do Feijão pelo menos desde o segundo semestre de 2017 e podia ter evitado a morte de 270 pessoas e danos à bacia do rio Paraopeba. O desastre de Brumadinho deixa um rastro documentado de negligência com a vida humana e com o meio ambiente.

Trabalho de investigação, de autoria dos jornalistas Lucas Ragazzi e Murilo Rocha, após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 05 de novembro de 2015, quando 19 pessoas morreram, a Vale passou a promover, segundo a investigação jornalística, promovia painéis em que a segurança das estruturas nas minas era avaliada. Quatorze meses antes da tragédia de Brumadinho, uma especialista apontou que o Fator de Segurança da barragem Córrego do Feijão estava abaixo do mínimo.


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