segunda-feira, 10 de junho de 2019

Literatura

“Rodeiro: Um olhar sobre sua história”
De autoria de Silvia de Azevedo Nicolato, a obra relata a história de Rodeiro iniciou-se com a catequização dos índios coroados e caiapós, que viviam em guerra com expedições que invadiam a região em busca de riquezas.  Depois que esses índios foram apaziguados, ao final do século XVIII, devido à política adotada pelo Governador da Província e executada pelo padre Manoel de Jesus Maria, com a ajuda do coronel Guido Tomás Marlière, as expedições de colonizadores passaram a transitar livremente pelo leste mineiro, hoje Zona da Mata. Andavam à procura de ervas  medicinais, descobrindo lavras de ouro e instalando fazendas de lavouras e pastoreio pelos vales do Rio Pomba e seus afluentes, como o Ubá, o São Geraldo, o Xopotó e o Novo.  Nos últimos anos do século XIX, surgiu o povoado de São Sebastião da Boa Esperança do Rodeiro, município de Ubá. Esse nome não vingou. O povoado passou a denominar-se simplesmente Rodeiro, tendo São Sebastião como seu padroeiro.

Rodeiro
Próximo à Casa dos Angicos, morava Manoel Lino Isidro, cujo pai, Antonio, ali montara  uma carpintaria, onde fabricava, juntamente com seu filho, rodas para  carros de bois e carroças. Todos os que precisavam de seus serviços profissionais diziam: ‘vou ao rodeiro’, isto é, vou à casa do homem que fabrica rodas. O ofício da família firmou-se, assim, como referência para a identificação da localidade, acabando por ser incorporado ao nome de Manoel Lino Isidro, que passou a ser conhecido como Manoel Lino Rodeiro.

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