A obra, escrita pelo médico e professor aposentado, José Dias Ibiapina e ilstrada por Marcus Pedro, conta em prosa e verso, os causos, memórias e relatos que cotidianamente eram narrados pelo autor durante suas aulas, consultas e no convívio pessoal e familhar. Nas páginas dedicadas ao cordel, Ibiapina segue, na maioria dos casos, a tradição do gênero, mantendo os versos em sestilhas, que são poemas com estâncias de seis versos cosidas através da rima entre os versos pares (02º, 04º e 06º verso), ecoando nos acontecimentos em tom cômico, lírico e épico.
Patologias, sintomas, diagnósticos, tratamentos e remédios de males como tuberculose, hanseníase e parasitose intestinal são cantados pelo médico-escritor. Inovação para o formato qu, normalmente, trata de casos populares, mas que no livro são usados pelo autor para instruir, prevenir e ajudar amigos médicos e pacientes. É o primeiro caso de profilaxia de cordel de que se tem notícia.
Patologias, sintomas, diagnósticos, tratamentos e remédios de males como tuberculose, hanseníase e parasitose intestinal são cantados pelo médico-escritor. Inovação para o formato qu, normalmente, trata de casos populares, mas que no livro são usados pelo autor para instruir, prevenir e ajudar amigos médicos e pacientes. É o primeiro caso de profilaxia de cordel de que se tem notícia.
A dengue, da qual o autor foi vítima, está presente no livro; “Esta é uma sentença/A dengue é uma doença/Sempre aguda e febril/Da cidade e do Distrito/Transmitida por mosquito/Espalhada no Brasil...Diagnóstico, boa gente/Pelos sintomas de doente/Vão o sangue examinar/O vírus isolado/Anticorpo encontrado/resultado vão lhe dar..../Não queremos fazer drama/ O sucesso de um programa/Pro mosquito combater/Precisa da sociedade/E de toda a comunidade/Com o governo envolver/ No verão o tempo inteiro/Durma com mosquiteiro/Use até um repelente/Pra você se proteger/Não deixe o vetor nascer/Não queira ficar doente.”
O autor
Nascido em Sobral, no interior do Ceará, em 22 de março de 1939, José Dias Ibiapina e Silva mudou-se para Juiz de Fora aos 16 anos para estudar no antigo Científico do Colégio Academia de Comércio e formar-se Laticinista pela Escola de Laticínios Cândido Tostes. Em janeiro de 1964, ingressa na Faculdade de Medicina da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora, obtendo o diploma em 1969. Depois deste início, o médico ainda concluiu um mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e lecionou na UFJF, na Faculdade de Medicina de Barbacena e na Faculdade Suprema de Juiz de Fora.
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