domingo, 7 de outubro de 2018

Eleições 2018

Juiz de Fora-MG
Câmara Federal: 
Reeleitos
Margarida Salomão (PT), com 89.378 votos (47.172 em Juiz de Fora);
Júlio Delgado (PSB), com 58.413 votos (20.165 em Juiz de Fora)


Eleitos:
Lafayette Andrada (PRB), com 103.090 votos;
Charlles Evangelista (PSL) com 51.625 votos (34.600 em Juiz de Fora).
Obs: Nascido em Belo Horizonte, com raízes em Barbacena e domicílio eleitoral em Juiz de Fora, Lafayette pode ser considerado um político itinerante. Foi vereador em Lavras (1993/1996), Secretário municipal em Barbacena (1997/1998), vereador em Juiz de Fora (2001/2004) e é deputado estadual desde 2007 (três mandatos)

Assembléia Legislativa: 

Reeleito
Noraldino Jr (PSC), 114.807 votos (23.167 em Juiz de Fora);

Eleitos:

Sheila Oliveira (PSL), com 80.038 votos, (44.175 votos em Juiz de Fora);
Roberto Cupollilo - Betão (PT), com 35.455 votos (26.489 em Juiz de Fora).

Observações: 

Charlles Evangelista, com 2.625 votos (15º), Sheila Oliveira, com 9.921 votos (a mais votada) e Betão, com 6.003 votos, (03º mais votado), são vereadores e vão abrir vagas na câmara para Wagner França (PTB), com 1.916 votos, Nilton Militão (PTC) com 2.686 votos e Juracy Scheffer (PT), com 2.264 votos, respectivamente. 

Não reeleitos
Marcus Pestana (federal), Isauro Callais (estadual) e Antonio Jorge (estadual).


Ficaram de fora  
Assembléia Legislativa
Vereadores, Adriano Miranda (PHS), eleito vereador em 2016, com 1.954 votos  (19º, o último dos eleitos, o único que não atingiu a casa dos 2 mil votos), com 15.021 votos (8.636 em Juiz de Fora), e Cido Reis (PSB), reeleito vereador em 2016, com 4.986 votos (05º colocado), com 24.943 votos (17.850 em Juiz de Fora)., 

Outros:
Lêda Santiago (PR), esposa do deputado estadual, Marcio Santiago, com  33.518 votos, o delegado de polícia, Rafael Gomes (Avante), com 20.790 votos e o locutor de TV, Valmir Rodrigues (PC do B), com 5.248 votos. Votações que os credenciam para vagas na vereança de Juiz de Fora, em 2020.

Câmara Federal
Rodrigo Mattos (PHS), reeleito vereador em 2016, com 4.401 votos (06º), obteve 24.644 votos (insuficientes para a eleição de estadual). Rodrigo deve perder a vaga de vereador para o primeiro suplente do PSDB, o médico José Laerte (01º suplente do PSDB, com 3.098 votos), que já requereu, via justiça, a vaga. Com a possível perda do cargo, deve ocupar uma vaga de secretário na prefeitura. Nas vezes que disputou para deputado estadual (salvo engano, foram duas vezes), mesmo com o pai no poder e a máquina pública trabalhando em prol dele, foi apenas suplente, sem jamais ter assumido o cargo. Também foi uma candidatura de muita visibilidade e claros sinais de dinheiro farto.

Outros:
Wadson Ribeiro (PC do B), com 43.500 votos (4.272 em Juiz de Fora), não foi surpresa, não tem militância na cidade. Se diz ser daqui (bairro Linhares), mas vive em Belo Horizonte. Nem com a Jô Moraes fora da disputa (foi candidata a vice na chapa do Pt), ele conseguiu emplacar uma cadeira.

CONSIDERAÇÕES: 
A não reeleição de Marcus Pestana não foi surpresa. A base eleitoral dele aqui em Juiz de Fora é muito frágil. Obteve apenas 7.103 votos dos 72.099. Soma-se a isso o apoio explícito dado por ele ao rejeitado governo Temer. No decorrer do mandato, ele, Marcus Pestana, usando de seu prestígio, levou o prefeito de Juiz de Fora da época (que também foi derrotado nas urnas) para uma visita ao presidente da república. Resultado prático dessa visita para Juiz de Fora e região, não houve. 

Isauro Callais (MDB), mesmo com 41.727 votos (
15.555 em Juiz de Fora), ficou de fora e isso se deve muito a entrada na disputa do ex-prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira. Os dois tem basicamente um mesmo colégio eleitoral, e um mesmo perfil de eleitor. Foi uma candidatura de muita visibilidade e claros sinais de dinheiro farto.

Antonio Jorge (PPS), foi uma surpresa a sua não reeleição, mesmo com 47.042 votos (6.268 em Juiz de Fora), Médico psiquiatra, foi vereador e secretario de saúde em Juiz de . Secretário de saúde no governo Anastasia. É tido como o criador da ACISPES (Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra), que presta importante serviço à saúde da região. Mas não é visto na cidade. E na política, regar as bases é importante. Nem sempre só o nome é o suficiente.

Campanhas com impressão de muitos gastos
Rodrigo Mattos
É vereador reeleito pelo  PSDB em 2016 com 4.401 votos e deve perder a vaga porque mudou de partido para se candidatar a deputado federal pelo PHS, obtendo apenas 24.644 votos ( em Juiz de Fora). Votação insuficiente, para sequer, elegê-lo deputado estadual. Isso não causou surpresa. O candidato jamais se elegeu vereador com votações expressivas. Mesmo quando seu pai, Custódio Matos era prefeito e fazia boa gestão. Nas vezes que disputou para deputado estadual (salvo engano, foram duas vezes), mesmo com o pai no poder e a máquina pública trabalhando em prol dele, foi apenas suplente, sem jamais ter assumido o cargo. Também foi uma candidatura de muita visibilidade e claros sinais de dinheiro farto.

Surpresa? Não, não foi surpresa, foi faltado que mostrar.
Bruno Siqueira
Ganhou todas as eleições que havia disputado.Três vezes vereador, uma vez deputado estadual e duas vezes prefeito, com vitórias nos primeiros e segundos turnos. 
Seis vitórias e três renúncias (50% dos cargos). Das três renúncias, duas compreensíveis. Renunciou ao terceiro mandato de vereador, após 10 anos, para assumir uma vaga na Assembléia. Dois anos depois, eleito prefeito da importante cidade de Juiz de Fora, renunciou ao cargo de deputado. Aqui, na condição de prefeito, articulou alianças, inviabilizou candidaturas e foi reeleito. Assim veio a surpresa: Mantendo sua tradição de renúncia, renunciou novamente. Desta feita ao cargo de prefeito de Juiz de Fora. Mas não foi para disputar o cargo de governador do estado, ou até mesmo, a presidência da república. E sim, disputar uma vaga de deputado estadual. E foi isso, e tão somente isso, que sobrou para ele, com 26.515 votos (12.928 em Juiz de Fora),  e mesmo, com uma candidatura de muita visibilidade e claros sinais de dinheiro farto. Com a costumeira atitude da renúncia e com a derrota nas urnas, eu até poderia arriscar de que ele estaria alijado da vida pública. Mas por ser ainda jovem (tem 44 anos) isso não acontecerá. Mas, certamente, com o MDB fora dos governos, o PSDB, com o qual ele tem afinidade, também correndo o risco de derrota, ele, certamente vai exercer a profissão para a qual está habilitado, a de Engenheiro.  


Um comentário:

Carlos Ferreira disse...

JAIR BOLSONARO
46.09% 49.226.376votos
FERNANDO HADDAD
29.2% 31.190.620votos

ROMEU ZEMA
42.73% 4.138.905votos
ANTONIO ANASTASIA
29.06% 2.814.466votos