quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Dr Maranhas - Uma vida profissional dedicada ao Tupi

O médico ortopedista José Roberto Maranhas Brandão tem uma história que se confunde com a própria história do Tupi. Lá  atrás, na década de 1980, quando o clube, hoje centenário, era apenas um senhor setentão, o então jovem médico recém-formado, já trocava plantões nos hospitais para acompanhar o Tupi em longas e cansativas viagens. Eram jogos contra a Ipanemense, em Ipanema de Minas, região leste do estado, que ainda não possuia asfalto, enfrentando o poeirão. Sem contar as longas viagens para o triângulo mineiro, nem sempre em ônibus confortáveis. Foi através dele que médicos importantes da sociedade juizforana, José Rafael Leão, Luiz Fernando Ciribelli e outros, prestaram serviço ao Tupi e pegaram afinidade com o clube, sendo hoje, torcedores de arquibancada. Cabe aqui ressaltar que em 2000, quando o Tupi, que tinha Luiz Alberto como técnico e Adil e Ado no elenco, enfrentou o Ateneu em Montes Claros (o jogo foi numa quinta-feira, dia Corpus Christi) e o zagueiro Reginaldo sofreu uma grave lesão. Campo seco e duro, Reginaldo foi jogado contra um barranco, saindo de campo com uma grave lesão em que alguns não acreditavam em sua recuperação. Em Juiz de Fora, Dr Maranhas em sua clínica e com sua equipe, entra em cena, cirurgia foi um sucesso e a recuperação, apesar de longa, foi satisfatória e Reginaldo, não só retornou aos gramados, mas ganhou projeção atuando no América Mineiro. Há quem afirme que todo procedimento foi sem custo para o Tupi. Com o seu desligamento do clube, após mais de 30 anos de dedicação, o que se percebe nas conversas nas ruas e nos comentários nas mídias sociais é de que há uma expectativa de sua volta num cargo eletivo, nas próximas eleições que se aproximam. Embora há quem atribui a ele o veto ao nome de Wellington Fajardo (muito querido por uma fatia considerável da torcida) para o comando técnico do Tupi. Verdade ou não, o fato é, que desde 2003, na gestão do Bretas, que o Fajardo não dirigi mais o Tupi. E de lá para cá, já passaram por Santa Terezinha, Jordan de Freitas, Alexandre Gasseli e Eder Bastos, nomes nada compatíveis com a tradição do Tupi. Creso Heleno Cordeiro, Walker Campos e José Roberto Maranhas, isso tem demonstrado que o santo de casa não tem feito milagre, ou não está tendo o seu trabalho, devidamente reconhecido. Quanto ao Marcel, nada a observar, tendo em vista que saiu para um mercado, na visão dele e das pessoas próxima, promissor. O que não é o caso dos demais profissionais que deixaram o clube.

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