quinta-feira, 23 de março de 2017

Literatura

"Rádio e Mídias Sociais"
O rádio é hoje um meio de comunicação expandido, que extrapola as transmissões em ondas hertzianas e transborda para as mídias sociais, o celular, a TV por assinatura, sites de jornais, portais de música. A escuta se dá em FM, AM, mas também em telefones celulares, tocadores multimídia, computadores, notebooks, tablets, ao vivo ou sob demanda. Neste cenário de reconfiguração da mídia sonora, também a produção, a edição e a veiculação de áudios ganharam agilidade, amplificando a voz de novos atores sociais. 

Este livro, escrito por Marcelo Kischinhevsky, não trata da história do rádio, mas de seus horizontes. Não sob um viés tecnicista, e sim numa perspectiva que leva em conta o papel do rádio na construção e na negociação de identidades locais, regionais, nacionais e mesmo transnacionais. Interessa, aqui, mapear e compreender esse rádio constantemente desafiado, mas que permanece relevante no novo ecossistema midiático, consolidando sua presença em novas plataformas de distribuição, circulação e consumo. 

Em múltiplos formatos e configurações, o rádio contraria as previsões mais pessimistas e se afirma, cada vez mais, como trilha sonora da vida cotidiana, como espaço de manifestação social, cultural, política, como um lugar em que ouvimos os sons do mundo, do país e da cidade e em que devemos lutar para nos fazer ouvir

quarta-feira, 1 de março de 2017

APAE/JF

Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Juiz de Fora foi fundada em 16 de junho de 1968, por um grupo de pais de crianças portadoras de necessidades especiais. Antes mesmo de a instituição ter uma sede, esses pais trabalhavam com o desenvolvimento dos filhos em casa. Ele se reuniam em grupos de cinco mães e aplicavam os exercícios que tinham aprendido, de casa em casa.

Para aprender a fazer esse trabalho os pais iam a ABAE, Associação Barbacenense de Apoio aos Excepcionais, onde as crianças também eram consultadas com um médico neurologista.

Esse trabalho voluntário realizado pelas próprias mães dos excepcionais e em casa durou cerca de dois meses até que o grupo conseguiu um espaço para desenvolver essa atividade. O local foi o salão São Geraldo, emprestado pela Igreja da Glória. Com a conquista de um espaço próprio, o segundo passo era trazer e adaptar o trabalho já desenvolvido em Barbacena para Juiz de Fora.

Durante dois anos, os trabalhos foram desenvolvidos no salão até que o então prefeito da cidade, Agostinho Pestana da Silva Netto (1929/2008), filho de uma das fundadoras da Apae, Ondina Pestana e irmão de três excepcionais, doou o terreno onde hoje funciona a entidade, no bairro de Santa Terezinha. Agostinho Pestana, que foi prefeito de Juiz de Fora no biênio 1971/1972 é pai do deputado federal Marcus Pestana.

A verba para a construção da sede foi angariada através do também ex-prefeito Adhemar Rezende de Andrade junto ao deputado alemão Herman Gorgen. Várias pessoas da sociedade local já dirigiram a APAE, e uma das mais destacadas é Maria Izabel Marques (Dona Táta), uma das fundadoras.

APAE Juiz de Fora, rua Custódio Tristão, nº 02, bairro de Santa Terezinha.