sábado, 31 de dezembro de 2016

92ª Corrida Internacional de São Silvestre

Etíope vence no masculino e queniana bate recorde no feminino.
Masculino
Em uma chegada espetacular, o etíope Leul Aleme conseguiu uma arrancada para vencer a prova masculina da São Silvestre neste sábado, em São Paulo. Ele completou a prova em 44min52, não conseguindo superar o recorde histórico da lenda queniana Paul Tergat (43min12 em 1995).

Aleme superou na reta final na Avenida Paulista o seu compatriota Dawit Admasu, campeão da prova em 2014, que completou o percurso em 44min55. O queniano Stephen Kosgei chegou na 03ª colocação com o tempo de 45min00.

O brasileiro Giovani dos Santos ficou com a quarta colocação, realizando o percurso em 45min30. Willian Kibor, do Quênia, completou as cinco primeiras posições com 45min49.

Feminino
Entre as mulheres, a campeã olímpica da maratona da Rio-2016, a queniana Jemima Sumgong, dominou a prova e bateu o recorde histórico feminino com o tempo de 48min34. O melhor tempo anterior pertencia a Priscah Jeptoo, que fez 48min48s em 2011.

Especialista em corridas de longa distância, Sumgong se adaptou bem à ruas de São Paulo e somou mais um título na temporada. A queniana venceu também a Maratona de Londres em 2016.

A segunda colocação ficou com a queniana Flomena Cheyech, com 49s14. Eunice Chumba, da Bahamas, (50min24), a etíope Ymer Ayalew (51min40) e a queniana Ester Kakuri 51min45) completaram as cinco primeiras colocações.

A melhor brasileira na prova foi a mineira Tatiele de Carvalho, que chegou na sétima colocação.

A hegemonia africana na São Silvestre começou em 1992, quando o queniano Simon Chemwoyo deu o primeiro título ao continente - sagrou-se bicampeão no ano seguinte. De lá para cá, foram 19 vitórias de africanos contra seis dos brasileiros. Marilson Gomes dos Santos foi o último brasileiro a vencer a disputa de 15km, em 2010, e Lucélia Peres foi a última brasileira mais rápida entre as mulheres em 2006.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Saudade - Palavra única...

Estou escrevendo o livro "Saudade...", inspirado no livro "EU ME LEMBRO" do premiadíssimo jornalista e escritor Ivanir Yazbeck.

- Se se você já contribuiu, enviando seu depoimento, sua saudade, eu agradeço. 
- Se não, eu estou aguardando a sua valorosa contribuição.

Para descrever "Saudade" não há uma regra, norma ou padrão. Pode ser a "Saudade" de alguém, algum familiar ou amigo. Pode ser algo que existia e não existe mais ou foi modificado em sua cidade. Enfim, Saudade, é "Saudade" e cada um tem a sua!

Exemplos de saudades já recebidas e que irão para o livro:
Eu tenho saudades dos...
"Domingos na cidade de Pingo D'água, de manhã ajudávamos a podar o campo com trator e roçadeira, aquele cheiro da grama cortada ainda ficou até hoje, e é só passar perto de alguém podando um jardim e a lembrança vem na hora, e a tarde era hora de dar espetáculo com a camisa do Juping no campo que cuidamos com muito carinho."
Adilson Begatti- Cronista esportivo e Metalúrgico
Coronel Fabriciano-MG

Eu tenho saudade de...
"Andar de bonde, paquerar sábado de manhã na rua Halfeld, dançar coladinho, dois prá lá, dois prá car, bater pelada na rua"
Amaury Couri - Engenheiro Civil
Juiz de Fora-MG

Eu tenho saudades do...
"Do tempo em que a praça da cidade tinha espaço para as crianças ...lago com peixinhos. Os "coquinhos" caiam pelo chão e as crianças se divertiam tentando abrí-los para comer. O espaço de areia era disputado e ninguém se importava em sujar os pés...não se ouvia os gritos das mães desesperadas e irritadas pelos filhos que insistiam em gastar dinheiro no "pula-pula". A diversão era interminável e gratuita."
Ana Karina Veiga - Jornalista - Professora e Estudante de Direito
Santos Dumont-MG

Eu tenho saudades do...
"Bonde em Campinas (SP), um veículo totalmente aberto, um convite pra gente sentir a brisa no rosto. E os cobradores, então! Dobravam o dinheiro de forma vertical e o colocada entre os dedos. Era o maior barato. Pena que em minha cidade eles pararam de circular em 1969, deixando muita saudade!"
Ariovaldo Izac - Cronista Esportivo
Campinas - SP

Eu tenho saudade dos...
"Bailes de carnaval nos clubes da cidade, na década de 1980, onde a diversão era muito mais sadia.Também tenho muita saudade quando eu apresentava bailes nos clubes de Juiz de Fora e cidades vizinhas. Saudade da eterna rádio Mundial 860, onde sempre buscava os novos hits para tocar no meu programa radiofônico. Bons tempos..."
Carlos Augusto de Oliveira (Guto) - Radialista
Juiz de Fora-MG

Eu tenho saudade das...
"Peladas do Clube D.Pedro, com as participações de saudosos amigos como o Affonso Motta, o Fernando Senra, o Amaury Alves, o Alvaro Sá Gomes, o  Mauro Marsicano Ribeiro, o Carneirinho, o Nilton Maizonetti, o José Raphael (Feféu) , o Odilon Pedrosa, O Ivan Oliveira, o Roberto Andrade, o Alfredo Moraes  e muitos outros que hoje devem estar jogando lá em cima sob a arbitragem de São Pedro".
Carlos Sampaio - Publicitário e Radialista
Juiz de Fora- MG

Eu tenho saudade dos...
"Bailes de domingo no Clube Nilopolitano em Nilópolis. Existia um ritual: primeiro íamos à missa às 19h00 na Igreja Nossa Senhora da Conceição e era o máximo quando o padre pedia "... e agora cumprimente o seu irmão ao seu lado...". Nossa, era demais! Era a grande hora de olhar nos olhos da paquera que estava do nosso lado. Logo após a missa, seguíamos para o Baile no Clube... Ah, que tempo bom!
Carmen Aguileira- Professora
Rio de Janeiro-RJ

Eu tenho saudades do...
"Rádio qualificado do qual participei por quase vinte anos na Rádio Jovem Pan de São Paulo. Havia respeito aos profissionais, registro em CTPS, ao contrário do que ocorre hoje, quando para continuar em atividade é necessário vender publicidade para fazer o salário. Das narrações esportivas qualificadas, hoje foram trocada por gritarias, piadas, pornografias, mais comentários e estatísticas do que narração."
Edemar Annuseck - Jornalista/Radialista
Curitiba-PR

Eu tenho saudades do...
"Tempo em que as emissoras de rádio de Juiz de Fora tinham as transmissões esportivas como uma de suas atrações. E mais ainda, da época de ouro da Rádio Nova Cidade, cuja equipe esportiva levou a emissora ao primeiro lugar no Ibope durante três anos, desbancando a Solar, que durante décadas comandou a audiência. No comando, a saudoso Silva Júnior (Moacir da Silva Filho-1954-2002), um magnífico narrador, sempre acompanhado pelo também saudoso Dirceu Buzinari (1937-2006), no comentários. Depois vieram o Alberto Bejani como narrador e o José Eduardo Araújo nos comentários, além de Geraldo Magela Tavares. E lá estava este esse seu amigo, juntamente com o Fernando Luiz Baldioti, o "baleia", nas reportagens, juntamente com os irmãos José Carlos e Luiz Carlos Masson e do Guilherme Henrique, hoje, Guilherme Mendes, que é o responsável pela Comunicação do Cruzeiro Esporte Clube, e que também virou narrador. Outros mais integraram a equipe, com destaque para a melhor dupla de plantão que já vi trabalhar: Jamil Saleme e Marco Antônio Riani e, depois, o Chico Cícero, que parece ser o único remanescente daquela grande equipe em atividade, ao lado do Ivan Costa, que também esteve um tempo no grupo".
Gleno Rocha - Jornalista
Belo Horizonte-MG

Eu tenho saudades dos...
"Tempos de uma Rua Halfeld, considerada, nos meus tempos de juventude, um point. O que ainda acontece nos dias atuais, mas com menor glamour.. Nomes importantes das mais destacadas camadas sociais da cidades por ali passaram, principalmente aos domingos, após a missa das sete. À época, a cidade tinha população menor e os bairros e subúrbios, que começavam a surgir, ainda não apresentavam melhores meios de contato com o centro da cidade. Dai ser a Rua Halfeld, o melhor momento para os domingos. Mulheres bonitas, trajando vestidos vistosos e coloridos, sapatos altos, perfumadas e bem maquiadas, eram as grandes atrações para homens jovens ou coroas, que ficavam em busca dos flertes, hoje paqueras. A Rua Halfeld, serviu, inclusive, e não está muito distante, como grande atração  durante os Carnavais. Nos dias da Folia, os corsos com automóveis abertos, eram tônica dominante, à base de muito confete e serpentina. A Rua Halfeld, serviu e muito aos políticos. Por ali passaram, durante campanhas e visitas a Juiz de Fora, entre outros, João Goulart, Tancredo Neves, Itamar Franco, Leonel Brizola, Ulisses Guimarães e outros importantes nomes da política brasileira.
Muitos namoros e casamentos surgiram a partir da Rua Halfeld.
Muito político foi eleito a partir da Rua Halfeld.
Rua Halfeld, o coração de Juiz de Fora".
Ivan Costa - Locutor Esportivo e Adviogado
Juiz de Fora-MG

Eu tenho saudade das...
"Pedaladas em minha bicicleta Caloi na região da Leopoldina, no Rio de Janeiro, em companhia de meu amigo Cid Badaró".
Joper Padrão do Espirito Santo – Contador, Economista e Rotariano
Rio de Janeiro-RJ

Eu tenho saudade da...
"Minha infância lá na roça, acordar ouvindo o cantar dos passarinhos, e uma coisa que não me sai da memória, era quando em época de chuva, tinha um riacho e uma cachoeira que transbordavam, e aquele barulho das águas ao bater nas pedras, é inesquecível, ai que saudade! E a gente só pensava em levantar e sair correndo pra ver de pertinho aquela cachoeira maravilhosa, parecia que ela era a maior e mais importante cachoeira que existia, pra mim era...Uma coisa que sinto saudades também, é lembrar minha mãe, ao "pé" do radio ouvindo as novelas, e nós ao redor, era tudo tao simples, porém muito significativo. Saudades, que saudades!Lucineide Brito Camargo (Lu) - Formada em magistério
Cascais/Lisboa-Portugal.

Eu tenho saudade de...
"Assistir jogos dos grandes e pequenos de Minas Gerais. Era  festa para todos, de lado a lado, com o maior respeito. Quando o professor dava castigo e todos respeitavam sem reclamar, pois do contrário viria outro castigo em casa, do tempo que as escolas ensinavam o Hino Nacional, Hino da Bandeira, Hino da Independência, das aulas de Educação Moral e Cívica. Dos tempos de brincar na rua, jogando bola, tampinhas e o famoso carrinho de rolimã e quantas quedas, kkkk, coisa boa demais, ir no poço nadar e chegar em casa com os olhos vermelhos e negar que estava nadando. Tempo que  vizinho era  o parente mais próximo, tempo que ajudar era sempre um prazer, tempo que menor idade podia trabalhar e ajudar os pais e aprender oficio. Tempo que não existia estatuto da criança e do adolescente (com todo respeito, fabrica de marginal), tempo que televisão e rádio eram sinônimo de cultura e não, baixaria e por ai vai.
Magela Ribeiro- Radilaista/Jornalista
Sete Lagoas-MG

Eu tenho saudade dos...
"Jogos do futebol profissional do Sport Club Juiz de Fora no Estádio Procópio Teixeira, enriquecendo a torcida com duelos fantásticos contra os arqui-rivais Tupi e Tupynambás, como também contra os "grandes" da Capital: Atlético, Cruzeiro, América... Ainda me lembro bem do Gigante da Avenida na primeira divisão do Campeonato Estadual!"
Marlon Moraes - Engenheiro e Escritor 
(Juiz de Fora-MG)

Eu tenho saudade da...
"Velha 'maria fumaça', aquele trem de ferro que soltava fumaça e à noite enfeitava o céu com fagulhas, coisa muito linda. O apito da velha "12" também me dá uma grande saudade. Eu morava em Uruçuca, na Bahia e viajava para Itabuna naquele trem, que "morrendo" nas ladeiras, mas subindo cansado, ele chegava lá. Muito lindo!".
Odoaldo Vasconcelos Passos - Economista
(Belém-PA)

Eu tenho saudade de...
"Em Pirapora, minha terra natal, dos meios de transportes: o trem de Pirapora para Corinto, Montes Claros e Belo Horizonte bem como os vapores de Pirapora até Juazeiro, na Bahia e Petrolina, em Pernambuco".
Paulo Roberto Caldeira Brant - Comentarista Esportivo
Poços de Caldas - MG

Eu tenho saudade da...
"Época em que soltávamos papagaios com as laçadas no campo da Academia, das "peladas" de futebol da turma do morro (avenida Olegário Maciel) na Academia de Comércio, da fazenda do Dilermando, hoje bairro Santa Helena, das caminhadas nas matas desvendando a natureza e encontrando "minas d'agua'", dos carrinhos de rolimãs na descida da Marechal, dos jogos de bola de gude e de tampinhas nos passeios. Por fim, dos bailes de carnaval no Esporte Clube Mineira, quando meu pai era Diretor, dos gritos de carnaval na Rádio Industrial e na PRB3."
Ronaldo Angelo - Administrador de Empresas e Eletrotécnico
João Pessoa-PB

Eu tenho saudades do...
"Do prédio do antigo Colégio Magister, que ficava na Rua Braz Bernardino e foi demolido em 2005 para a construção de edifício. Projetado pelo arquiteto Arthur Arcuri, foi neste extinto exemplar da arquitetura modernista da cidade que vivi três felizes anos de minha vida escolar. Saudade também da enorme árvore que ficava na entrada da escola, enchendo a Braz de sombra e também de folhas quando chegava o outono. Toda vez que passava por essa rua após a demolição, sentia-me entristecido, o que me levou à decisão de evitar a Braz Bernardino sempre que possível. 
Thiago Stephan - Jornalista
Juiz de Fora-MG

Eu tenho saudades dos...
"Bondes que percorriam os bairros do Rio de Janeiro. Era um transporte arejado, sem portas, mas seguro. Os que iam para o Alto da Boa Vista, proporcionavam um passeio por entre a floresta da Tijuca,  de lindos jardins e praças. No carnaval havia um verdadeiro baile dentro dos bondes, e todos se divertiam muito. 
Tenho muitas recordações de minha infância, dos passeios e carnavais no bonde. Eram tempos sem assaltos, sem violência, e que nem se falava em narcotráfico. Bons e saudosos tempos".
Vera Lúcia Cardoso de Sousa - Pedagoga
Rio de Janeiro-RJ

Eu tenho saudade do...
"Trem de Ferro, da antiga Leopoldina, que passava por Bicas (minha terra natal), transportando passageiros e escoando a produção de café. Acordava cedo só para ouvir o repique do "sino" da estação, anunciando a chegada, ou a partida, de mais um trem de passageiro"
Edson Maini (Sr Didi) - in memoriam

Eu tenho saudade das...
"Partidas de futebol que o Santos Futebol Clube, do bairro Floresta, realizava no campo da Fábrica de Tecidos São João Evangelista e que a família Carbogim era base do time, com Zé Alemão, Gabriel e Rafael, além de meu sobrinho Flávio, como mascote"
Migue Carbogim - in memoriam


VEM AÍ...

- o Livro "Logradouros públicos de Juiz de Fora - Pessoas e personalidades", contando a história de nossa cidade.

- o Portal "MULTIMÍDIA", com informações, notícias, colunistas, articulistas e músicas de qualidade. 

Literatura

domingo, 25 de dezembro de 2016

NO RECESSO DO LAR

Neste final de ano quero dar de presente aos meus amigos,parentes e aderentes o melhor texto que produzi em 2016 (e que O Globo não publicou).Rir ainda é o melhor remédio.Diz um humorista americano que "uma boa gargalhada é o segundo maios prazer do Homem". Boas Festas.
NO RECESSO DO LAR –
por Carlos Eduardo Novaes*

Dizem que por trás de um grande homem – seja para o Bem ou para o Mal – há sempre uma grande mulher. No Brasil infelizmente a palavra das grandes mulheres nunca vem a publico quando seus maridos viram noticia. Abaixo, algumas frases que elas podem ter dito na intimidade do casal.

Mulher de Sergio Cabral (por mensagem):
- Desconfio que você não vai precisar mais daquele monte de ternos feitos pelo Ermenegildo Zengna... 
Mulher de João Vaccari Neto (antes da prisão):
- Agora entendo por que você não me deixava abrir sua mochila.
Mulher de Rodrigo Janot:
- Quando é que você vai começar o regime?
Mulher de Eduardo Cunha (por mensagem):
- Quem ficou à frente de suas exportações de carne para o Congo?
Mulher do ministro Teori Zavascki:
- Por que as pessoas só chamam você de Teoriza Vascki?
Mulher de Sergio Moro:
- Será que você pode me dar um minuto de atenção?
Mulher de Geddel:
- O que voce está fazendo em casa a essa hora?
Mulher de Marcelo Odebrecht (por mensagem):
- Vamos ter que colocar os meninos na escola pública?
Mulher de Meirelles, Ministro da Fazenda:
- A feira está um absurdo de cara, Henrique. Voce precisa diminuir o preço desses hortifrútis.
Mulher de Michel Temer:
- Por que você está tão estressado, “papai”?
Mulher do ministro Gilmar Mendes:
- Quer fazer o favor de calar essa boca Gilmar!
Mulher de Antônio Palocci (ao ser preso):
- Você mudou tanto desde que casamos Antônio!
Mulher do prefeito Eduardo Paes:
- Seu mal é falar demais, Dudu...
Mulher de Lula:
- Precisava contratar a OAS para fazer a reforma? Precisava?
Mulher do futuro prefeito do Rio: 
- Vê se compra um sapato novo para a posse, Marcelo. 
Mulher de José Dirceu (por mensagem):
- Tem idéia de quando voce volta pra casa Zé?
Mulher do ministro Luiz Fux:
- Que que você tinha que se meter nessa briga?
Mulher de Renan Calheiros:
- Você está pensando o que? Que é o rei da cocada preta?
Mulher de Paulo Duque, corrupto (preso) da Petrobras:
- Entrega logo todo mundo e bota uma tornozeleira.
Mulher do vice Francisco Dornelles:
- Pensei que você fosse ter um troço quando assumiu... 
Mulher do Aécio Neves:
- Você não tem nada do seu avô!
Mulher do Jorge Picciani, presidente da Assembleia:
- Vai ficar vendendo vacas ou vai ajudar o Rio a sair do buraco?
Mulher do governador Pezão: 
- Nem digo mais que sou sua mulher...
*Carlos Eduardo Novaes é escritor


Literatura

"Santos Dumont, o gênio da Ciência de ontem, de hoje e de sempre"

Santos Dumont deu os primeiros passos. Virão, depois, os outros. Não há horizonte fechado à ambição humana. Daqui a pouco, o homem não se conterá em pairar perto da Terra: quererá desaparecer na vastidão gloriosa, quererá chegar ao limite da atmosfera. Depois, dispensará o ar, atravessará o vácuo, visitará o satélite e os planetas, roçará o sol com as asas e, farto de conhecer este nosso mísero sistema solar, irá estudar outros, até chegar ao centro deles, a esse centro que Flammarion dá o nome de Deus.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Gestão 2017/2020

O prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), anunciou nesta sexta-feira, 23/12, todo o secretariado para seu segundo mandato frente à prefeitura.
Até o início da semana, apenas sete nomes eram conhecidos, o que no meio político se especulava que o prefeito, com a demora, causava nos ocupantes e nos postulantes, um "terrorismo político'", ou recado: "nas próximas eleições, empenhem mais".

As novidades são: 

Carlos Alberto Ramos de Faria, atual prefeito de Santos Dumont e irmão do deputado Federal Luiz Fernando Ramos de Faria (PP) para a  Secretaria de Agropecuária e Abastecimento; o produtor audiovisual Rômulo Veiga, que assumirá a superintendência da Funalfa; Júlio Carlos Gasparette, vereador do PMDB, não-reeleito, na Secretaria de Esporte e Lazer; Jefferson Rodrigues, ex-secretário de obras no governo Custódio Matos (2008/2012), no Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) e o engenheiro Eduardo Facio, atual sub-secretário de transportes, como secretário de Atividades Urbanas (SAU).

Lista completa:
- Administração e Recursos Humanos - Andréia Madeira Goreske, servidora de carreira e atual ocupante da pasta.
- Agropecuária e Abastecimento – Carlos Alberto Ramos de Faria (Bebeto Faria), atual prefeito de Santos Dumont..
- Desenvolvimento Social – Abraão Gerson Ribeiro, atual ocupante da pasta.
- Fazenda – Fúlvio Albertoni, servidor de carreira e atual ocupante da pasta.
- Saúde – Elizabeth Jucá, servidora de carreira e atual ocupante da pasta.
- Educação – Denise Vieira Franco, servidora de carreira e atual ocupante da pasta.
- Comunicação Social – Michael Guedes de Aquino, jornalista e atual ocupante da pasta.
- Segurança Urbana e Cidadania  - O juiz aposentado José Armando Pinheiro da Silveira, atual ocupante da pasta.
- Procuradoria Geral do Município – Edgar Souza Ferreira Souza, servidor de carreira.
- Funalfa – Rômulo Veiga, produtor audiovisual.
- Atividades Urbanas – Eduardo Pompeiano Facio, engenheiro civil, atualmente é subsecretário operacional da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra).
- Comissão Permanente de Licitação –  Rafaela Medina Cury, advogada e atual ocupante do cargo.
- Esporte e Lazer – Júlio Carlos Gasparette, atualmente é vereador não reeleito, pelo PMDB.
- Desenvolvimento Econômico – João Mattos, atual ocupante da pasta.
- Governo - José Sóter de Figueirôa Neto, atual ocupante da pasta.
- Meio Ambiente – Luiz Claudio Pinto, advogado e atual ocupante do cargo.
- Obras – Amauri Coury, engenheiro civil e atual ocupante do cargo.
- Planejamento e Gestão – Argemiro Tavares, economista e atual ocupante da pasta.
- Transporte e Trânsito – Rodrigo Tortoriello, adminstrador e atual ocupante da pasta.
- Cesama – André Borges, engenheiro civil e atual ocupante da pasta.
- Demlurb – Jefferson Rodrigues, engenheiro.
- Emcasa –  Ricardo Francisco, irmão do ex-deputado Roberto Jefferson e  atual ocupante da pasta.
- Empav – Darcy Ferreira da Silva, atual ocupante da pasta.
- Procon – Eduardo Schroeder, advogado e atual ocupante da pasta.
Obs: O atual superintendente da FUNALFA, Toninho Dutra, que está no cargo há oito anos e meio, deve ser o novo diretor do Teatro Paschoal Carlos Magno, ainda em fase de conclusão. O atual vice-prefeito, deve ser o substituto do jornalista Douglas Fasolato, na superintendência do Museu Mariano Procópio. Douglas está no cargo há oito anos e o nome do novo superintendente, depende de aprovação do conselho do Museu.



Literatura

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A crise na radiodifusão

Os funcionários da SA Rádio Tupi do Rio de Janeiro, 96.5 no FM e 1280 no AM, voltaram a fazer greve por causa dos salários atrasados. Com apoio dos Sindicatos dos Radialistas e dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, os trabalhadores iniciaram 48 horas de paralisação por falta de pagamento, cumpridas das 00h de segunda-feira, 19/12, às 00h de quarta-feira, 21/12.

De acordo com os sindicatos, o problema com a falta de pagamento começou há um ano e meio, desde então os trabalhadores da rádio vêm recebendo salários em parcelas aleatórias. O 13º do ano passado não foi pago, tampouco o deste ano. A situação se agravou com o não-pagamento dos últimos cinco meses e 15 dias de salários, e a consequente precarização do trabalho.

CONSIDERAÇÕES
A Tupi está pagando o preço por não ter explorando o mercado publicitário como deveria, aliando qualidade, talento dos profissionais e audiência. Ficou muito dependente do governo, o que é muito ruim no setor de comunicação. Com a falência do governo e as mazelas vindo a tona, tudo isso aliado à crise econômica e financeira do país, o desfecho está aí, na mais cruel realidade. Isso, numa avaliação à distância e diante dos fatos expostos.
A crise chegou ao ponto de que nas capitais e no interior, radialistas que estão de férias nesse período ímpar, de natal e ano novo, não sabem se retornam ao trabalho. Muitos não voltam, se voltar, vai receber com feliz 2017, o aviso prévio. Alguns tentaram negociar, adiar, empurrar as férias para o carnaval, mesmo sendo dezembro e janeiro, os meses cobiçados pelas famílias para as férias. Poucos conseguiram. Dos que saíram em dezembro, alguns, ligam constantemente para as emissoras, principalmente para o RH, na tentativa de ouvir que não estão na lista de demitidos. Sabemos que no interior muitos "radiodifusores" estão aproveitando o período das demissões nas capitais e enxugando seus quadros. Aqueles maus patrões, em que o radialista mesmo fazendo duas oi mais funções (locutor\operador, locutor\corretor, locutor\administrativo etc), esses, ignoram a lei é só pagam por uma função. Outros, sequer, fazem acordo com os sindicatos, e não obedecem o piso da categoria, pagando salário mínimo ou por hora trabalhada. Todo radialista deveria conhecer a Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978.


Literatura

"A REVOADA DOS ANJOS DE MINAS

"A DIASPORA DE MARIANA" chega ao cinquentenário e narra o comovente relato do fechamento do Seminário Maior São José, após mais de 250 anos de história. As mãos de J.D. Vital, jornalista consagrado, diligente pesquisador da melhor lavra, erudito, conhecedor de assuntos religiosos fora e, sobretudo, dentro dos muros clericais, revelam uma vez mais um escritor leve e agradável, imparcial e justo, sério e profundo.

Não fugiu à luta. Optou por escrever a história pela narração dos envolvidos, sensível ao protesto, à revolta, ao riso e às lágrimas, ouvindo o canto dos hebreus de Mariana com absoluta isenção, registrando ora lamento, ora exaltação, a insatisfação de uns ao lado da gratidão de outros.

Com maestria e arte, não fere a lógica aristotélica, põe juntos na pauta os contrários, dá ouvido às contradições e rebusca os contraditórios sem desafinar o coro dos escravos. Sua postura de jornalista é irrepreensível. O texto não acusa e não absolve, interessando-se pelo fenômeno de grande densidade que irrompeu um dia, no coração de Minas, como uma barragem antiga, sentida como forte por uns e diagnosticada como frágil por outros, e que de repente enfarta e desaba. O que a fez ruir?

Uma revolta, um descabeçado, irresponsabilidade, má consciência? Ou zelo e ternura para se construir um novo modelo na picada aberta pelo Concílio Vaticano II? O autor não se interessa por saber quem é santo ou pecador, nem vencedor e vencido. Não obstante, brota da reportagem a palavra “mudança”, resposta contundente aos apelos dos novos tempos.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

José Cabral

Morre no Rio, aos 87 anos, o ex-locutor esportivo José Cabral, o "Moço da Maricota"

Morreu neste domingo, 11/12, aos 87 anos, o ex-narrador esportivo José Cabral, o "Moço da Maricota". Um dos maiores nomes do rádio carioca no Século XX, Cabral teve uma longa carreira e foi, além de narrador, repórter de campo e apresentador. As causas da morte não foram divulgadas.

José Cabral ganhou o apelido porque chamava a bola de "maricota". Chegou à Rádio Globo em 1959, onde foi repórter e fez inúmeras pontas sob a narração titular de Waldir Amaral. Mais tarde, passou ele a ser o narrador e trabalhou nas rádios Guanabara, Roquete Pinto, Tupi, Nacional, Record, Jornal do Brasil e Tamoio. Entre seus momentos mais marcantes na narração, estiveram títulos cariocas e brasileiros dos clubes do Rio de Janeiro, dos anos 60 aos 90.

Literatura

"Filosofia Para Corajosos - Pense com a Própria Cabeça"

O objetivo deste livro é ajudar o leitor a pensar com a sua própria cabeça. Para tal, o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé, autor de vários best-sellers, se apoia na história da filosofia para apresentar argumentos para quem quer discutir todo e qualquer tipo de assunto com embasamento. Afinal, os grandes filósofos estudaram, pensaram e escreveram sobre os temas essenciais com os quais ainda lidamos no mundo contemporâneo. O livro está dividido em três partes: “Uma filosofia em primeira pessoa”, onde o autor conta como ele entende a filosofia; “Grandes tópicos da filosofia ao longo do tempo”, que traz um repertório básico dos temas que todo mundo precisa conhecer mais a fundo; e “Por que acho o mundo contemporâneo ridículo?”, uma análise ferina da sociedade atual.



Política

Belo Horizonte-MG
O prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), anunciou sua equipe de secretários com figuras conhecidas da política mineira. A administração de Kalil contará com 13 pastas, em vez das 22 existentes hoje, mas a alteração depende de aprovação da Câmara. Os titulares das nove regionais, que agora serão subpastas vinculadas à Secretaria de Governo, devem ser anunciados até o fim do ano.
Entre os escolhidos, há nomes que já eram esperados, como o do presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno (PPS), que ficará com a pasta de Desenvolvimento. Ex-dirigente do Atlético e ex-presidente do Botafogo, o empresário Bebeto de Freitas vai comandar a pasta de Esporte e Lazer. Entre os quadros técnicos está o advogado especialista em direito ambiental Mário Werneck, que chefiará a Secretaria de Meio Ambiente.
Grande parte dos escolhidos já havia trabalhado nas gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia (PSDB) no governo do Estado. É o caso do futuro titular da Fazenda, Fuad Noman, que comandou a pasta na gestão Aécio e ocupou a presidência e diretorias da Cemig no governo Anastasia.

CONSIDERAÇÕES:
Enquanto isso, na província do JUIZ DE FORA, nomes da experiência e conhecimentos dos advogados Maurício Menezes e Luiz Sefair, engenheiro Rubens Pinto Rodrigues, jornalista Geraldo Muanis e do embaixador José Botafogo Gonçalves, sequer, tem seus nomes cogitados, especulados. A propósito: No último sábado, foi reinaugurado um Posto de Saúde\Posto Médico, esses que os "intelectuais de gabinete" dão esses denominações idiotas de UAPS, UBS, U alguma coisa, e que todos nós sabemos que as de procedimentos mais simples, imediata, são Postos, de Saúde ou Médico, e as de melhor estrutura, são as Policlínicas. Mas voltando ao caso da reinauguração, apesar de ser numa manhã de sábado e chuvosa, a presença estava concorrida. Nunca a região viu a presença de tanta gente do poder público municipal. Marcaram presença os atuais ocupantes de "cargos de confiança", esses favores políticos que sempre existiram e continuará existindo com o atual prefeito ou com qualquer outro, e os candidatos a esses cargos. Os ditos entendidos da política na cidade falam, mas não têm coragem de escrever, de que a demora do prefeito em anunciar o secretariado é para promover o TERRORISMO POLÍTICO nos que estão nos cargos e nos candidatos aos cargos com as interrogações: "Será que vou continuar?, Será que trabalhei bem no governo, e principalmente, na campanha da reeleição?, Será que meu 'padrinho' esqueceu de mim?. E os que estão de fora interrogar e afirmam: "E eu, como fica minha situação?, Consegui tantos votos e até agora nada!, "Só foi reeleito porque meu partido apoiou e eu votei e arrumei votos!".
Cabe aqui ressaltar que não só Belo Horizonte, mas outras tantas cidades já montaram e divulgaram suas equipes. Não só os reeleitos, mas os eleitos também!

Literatura

"As Olimpíadas 2016 e a Cidade Maravilhosa"

Escrito pelo historiador Fernando Dumas e o jornalista Armando Daudt Neto, o livro apresenta quatro temas principais: a origem das Olimpíadas, as Olimpíadas da Era Moderna, a história do Rio de Janeiro e a preparação da cidade para os Jogos. 

Os autores contam momentos marcantes e históricos das Olimpíadas, como as vitórias do corredor negro norte-americano Jesse Owens (1936), que ganhou quatro medalhas de ouro em plena Alemanha nazista; o gesto dos corredores norte-americanos Tommy Smith e John Carlos, que fizeram a saudação do grupo 'Panteras Negras", no México, em 1968; o triste assassinato por terroristas, de membros da delegação israelense, em Munique/Alemanha, 1972; a inédita nota 10 da ginasta romena Nadia Comaneci em Montreal/Canadá, 1976; a guerra fria simbolizada pelos boicotes norte-americanos e soviéticos às Olimpíadas de 1980 (Moscou/Rússia) e 1984 (Los Angeles/Califórnia); a emocionante chegada da maratonista suíça Gabrielle Andersen aos frangalhos, em Los Angeles, 1984; o recorde de medalhas do nadador Michael Phelps, e muito mais.

Com fotos históricas e raras, frutos de uma minuciosa pesquisa, o livro, com 250 páginas e fino acabamento, situa a cidade do Rio de Janeiro na história do maior evento esportivo do planeta.