segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Botafogo

Estrangeiros no Botafogo
Nos primórdios, era comum ver vários britânicos atuando nas equipes do Rio de Janeiro. No Botafogo, não era diferente. Antes ainda de 1910, alinhavam pelo Botafogo o extrema escocês Millar, o defensor inglês Edgard Pullen, o atacante inglês Monk, e o goleiro inglês Coggin.

Em 1913, houve a chegada do atacante português Vieira. Em 1916, mais quatro ingleses jogaram pelo Botafogo: o médio Teague e os atacantes Clapshol, Edrupt e Mason. Em 1918, chegaram dois reforços da Argentina: o zagueiro Monti e o atacante Beheregaray. Em 1924, chegou Ruiz, mais um atacante argentino.

Na década de 1930, o ponta-esquerda curitibano (de forte origem polonesa) Rodolfo Barteczko, conhecido como Patesko, fez grande sucesso no Botafogo, tendo inclusive sido titular da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1934 e 1938.

Ainda na década de 30, vieram do Uruguai o atacante Gutiérrez e o zagueiro Graham Bell. Além deles, chegaram o meia-direita alemão Engel e o atacante russo Chemp.

Também na década de 1930, o Botafogo teve os três treinadores estrangeiros de sua história: o inglês Charles Williams e os húngaros Nicolas Ladanyi e Izidor Kürschner.

Na década de 1940, mais alguns sul-americanos aportaram no Botafogo. O primeiro foi o center-half argentino Carlos Santamaría, que fizera muito sucesso anteriormente no Fluminense.

Posteriormente vieram os atacantes argentinos Alfredo González e Díaz, o ponta-esquerda uruguaio Franquito, o center-half argentino Papetti, o zagueiro argentino Laidlaw, o atacante argentino Valsecchi, o meia argentino Américo Alfredo Spinelli e o zagueiro paraguaio Carvallo.
Ainda na década de 40, o Botafogo reforçou suas fileiras com atletas europeus: o meia húngaro Pakosdi, o médio-esquerdo espanhol Cid, e o ponta-esquerda português Rogério Lantres.

Na década de 1950, chegou a General Severiano o zagueiro argentino Oscar Alberto Américo Basso, ídolo do San Lorenzo de Almagro
Também da Argentina, vieram nessa época o goleiro Lugano, o meia-esquerda Alarcón e o atacante Bravo. Do Paraguai veio o ponta-esquerda Cañete, e do Uruguai chegou o goleiro Pereyra Natero.
Após um longo período sem contratar estrangeiros, na década de 70 0 Botafogo voltou a ter um gringo em suas fileiras: o atacante argentino Rodolfo José Fischer. Conhecido como El Lobo, Fischer era alto e cabeceava muito bem.

Na década de 1980, três uruguaios chegaram ao Botafogo: o goleiro Álvez e os atacantes De Lima e Varela.
Na década de 90, o Botafogo contratou o zagueiro uruguaio Hugo de León, tricampeão da Libertadores da América (duas conquistas pelo Nacional-URU e uma pelo Grêmio). No alvinegro, sua passagem foi discreta.
Ainda na década de 90, chegaram ao Botafogo mais três estrangeiros: o goleiro colombiano Niño, o atacante uruguaio Niki, e o zagueiro canadense Tony.

Nos últimos anos, o Botafogo tem trazido alguns atletas estrangeiros para integrar seus elencos. São os casos do meia peruano Ciurlizza, do atacante uruguaio Claudio Millar (falecido ano passado, em acidente no Rio Grande do Sul), do meia iugoslavo Vlad, do goleiro uruguaio Castillo, do zagueiro argentino Ferrero, e dos atacantes argentinos Estevez, Escalada e Zárate.
Atualmente, o Botafogo conta com dois gringos no elenco: o centroavante uruguaio El Loco Abreu e o atacante argentino Herrera.
Colaboração: Paulo Cézar da Costa Martins Filho
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

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