Luiz Soares Dulci

Governo de Dilma Rousseff não terá o ministro Luiz Dulci
O ministro chefe da secretaria-geral da Presidência, Luiz Dulci, não vai continuar no governo. Foi lida nesta segunda-feira à noite, na reunião da Executiva Estadual do PT, uma carta enviada por Dulci em que ele agradece a lembrança do nome dele por parte dos petistas mineiros, mas declina da indicação.

A comissão da Executiva Estadual do PT, que se reúne nesta terça-feira com o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, para entregar os nomes dos mineiros que os líderes reivindicam no primeiro escalão do governo, não incluirá o nome de Dulci na lista. Permanecem os nomes do ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias, do deputado federal Virgílio Guimarães (que não concorreu à reeleição, preferindo indicar a suplência do candidato ao Senado Fernando Pimentel) e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Luiz Soares Dulci, filho de Cesário Dulci e Anita Soares Dulci, nasceu em Santos Dumont-MG, em 07 de janeiro de 1956.
É fornmado em Letras Clássicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi um dos fundadores do PT, em 1980. Coordenou, ao lado de Lula e de outros sindicalistas, o movimento que levou à formação do partido e ajudou a fundar a CUT (Central Única dos Trabalhadores), em 1983.
Dulci foi deputado federal por Minas Gerais na primeira bancada do partido na Câmara dos Deputados, a partir de 1982. Trabalhou na prefeitura de Belo Horizonte nas gestões de Patrus Ananias e Célio de Castro.
Presidiu também a Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, entre 1996 e 2003. Foi um dos coordenadores da campanha de Lula à presidência em 2002.
Integrou a executiva nacional do PT desde a fundação até assumir a Secretaria Geral da Presidência da República, no governo Lula. O último cargo por ele ocupado no partido tinha sido a secretaria-geral.