sábado, 23 de janeiro de 2010

Federação Paulista cerceia trabalho da Imprensa

As tentativas de cerceamento do trabalho da Imprensa no Brasil não cessam. Outra vez, a Federação Paulista de Futebol insere no regulamento do Campeonato preceito que proibe a presença de jornalistas dentro de campo em flagrante desrespeito à Constituição da República, que agasalha a liberdade da informação em nosso país. No ano passado, a Jovem Pan recorreu ao Judiciário e o ilustre juiz de direito Carlos Henrique Abraão concedeu medida liminar, abrindo aos nossos repórteres a possibilidade de exercer seu trabalho. Da mesma forma, um outro magistrado paulista, o Dr. Luiz Beethoven Giffone Ferreira, acolheu pedido semelhante da Jovem Pan, questionado a tese no Campeonato Brasileiro. Agora porém, surpreendentemente, a proposta liminar da emissora foi repelida pela juiza Patrícia Maiello Ribeiro Prado que, em seu despacho, manteve a censura imposta pela Federação ao direito à informação. O fundamento da decisão se prende à necessidade de manter segurança de todos durante o jogo e ao fato de que não há uma proibição geral da transmissão, mas apenas quanto a atuação dos repórteres. A emissora recorreu da decisão. Há mais de meio século tendo seus repórteres atuando nas transmissões esportivas, jamais um jornalista foi acusado de ter sido causador de qualquer distúrbio no gramado. De outra parte, a informação do repórter é absolutamente necessária para a própria segurança de todos, pois é o rádio que esclarece o público nos estádios a respeito de todos os fatos que ali ocorrem. O recurso da Jovem Pan será apreciado aogra pela desembargadora Dra. Ana de Lourdes Coutinho Silva. A Rádio Jovem Pan de São Paulo continua confiando em que o Poder Judiciario Brasileiro não permitirá que se desnature o mais sagrado principio-base das sociedades democráticas: a liberdade de Imprensa e o correlato direito do povo de ser bem informado. Fonte: www.jp.com.br

Um comentário:

euclydeszamperetti fiori disse...

Sabem os jornalistas esportivos da Joven Pan que politicos e dirigentes de futebol são farinhas do mesmo saco.

Deveriam fazer rastreamento profundo na vida publica do presidente da FPF, bem como de suas ligações e de todos os demais dirigentes FPF e clubes.


Indaguerem ao fisco ou as autoridades financeiras se a FPF que è administradora do futebole recebe valores para distribuir aos seus filiados, trabalha tal qual agiota, retem o dinheiro, faz
emprestimos aos proprios cobrando juros.

Acorda Brasil

zamperetti fiori

cidadão e,
ex-árbitro de futebol