quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Conselho Nacional de Comunicação (CNJ)

Confecom aprova criação do Conselho Nacional de Jornalismo Izabela Vasconcelos, de Brasília A criação do polêmico Conselho Nacional de Comunicação (CNJ), antes contestado sob alegação de que o governo tentava cercear o trabalho dos jornalistas, foi aprovada por mais de 80% dos delegados de um dos Grupos de Trabalho da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). A diferença é que agora a proposta é corporativa e está focada em fiscalizar o trabalho do jornalista, assim como acontece com os outros conselhos profissionais, e não mais fiscalizar ou regulamentar o jornalismo em si, como estava previsto anteriormente. A proposta entrou em pauta no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sido incentivada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Os delegados também aprovaram a criação do Conselho Nacional de Comunicação, que deve ser composto por membros da sociedade civil, empresarial e do setor público. A decisão foi comemorada. Além dessas propostas, foram aprovadas muitas outras, como a criação de mecanismos menos onerosos de audiência e verificação, maior controle aos programas jornalísticos que espetacularizam a violência, garantia de canais comunitários, universitários, legislativos, executivos-culturais na TV aberta, fim da restrição à publicidade comercial na radiodifusão, ampliação de verbas publicitárias públicas à mídia alternativa, direito de resposta proporcional ao agravo, entre outras. Uma das decisões comemoradas foi a da institucionalização das Conferências Nacionais de Comunicação. Essas propostas e todas as outras aprovadas pelos Grupos de Trabalho (GTs) correspondem a 80% de apoio, o que faz com que as propostas não precisem mais ser discutidas em plenário. Hoje (17/12), as sugestões que não chegaram a 80% dos votos, devem ser avaliadas pela plenária final, além de outras propostas de cada segmento que ainda não foram contempladas. Fonte: www.comunique-se.com

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